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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Se precisamos de restaurar tapetes e carpetes de Arraiolos, é a Arraiolos que vamos.
Com esta lógica inabalável e aproveitando uma semana cheia de feriados com umas férias desconfinantes pelo Alentejo, pusemos rodas ao caminho.
Qualquer escapadela deve sempre incluir um bom roteiro gastronómico, pr isso iniciámos o nosso almoçando na Casa das Enguias, onde o ensopado delas não nos desiludiu. No fim houve um pequeno desaguisado por causa de umas meias-tulipas (que eu nem sabia que existiam) que substituíram as tulipas (que não havia) que, por sua vez, estavam a substituir a caneca (que também não existia). Mas as ditas meias-tulipas custavam quase o dobro das imperiais, embora tivessem exactamente a mesma capacidade (20cl). Depois de uma abundante mas pouco perceptível explicação, decerto devido à máscara que atrapalhava a eloquência do empregado do restaurante, lá se repuseram os preços e partimos em direcção ao sul.
Deambulámos pela estrada nacional, sem pressas, observando a paisagem alentejana. Passámos Vendas-Novas, depois Montemor-o-Novo e lá chegámos a Arraiolos. Paz e serenidade, é o que se deseja.
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