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Um dia como os outros (199)

“Be a man, vote for a woman”

por Sofia Loureiro dos Santos, em 02.11.24

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(…) Normalmente, o voto da minoria negra vai esmagadoramente para os democratas. Desceu de valores que se aproximaram dos 90% com Joe Biden para menos de 70%. A resposta foi simples: porque a candidata é mulher, mesmo sendo ela própria negra. (…)

(…) O ex-Presidente manifesta um desprezo absoluto pelas mulheres. Para Harris, a mulher negra que se atreveu a desafiá-lo, reserva os piores insultos. Uma mulher inteligente, preparada, ao mesmo tempo forte e elegante, é uma afronta à sua masculinidade. Este sentimento difuso está presente na América que vota. (…)

Teresa de Sousa - Público 02/11/2024

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publicado às 10:46

Um dia como os outros (198)

Trump e a doença americana

por Sofia Loureiro dos Santos, em 02.11.24

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(…) É a doença dos EUA –​ sim, porque votar em Trump significa ser cego, surdo e mudo, cruel e violento, e não me venham com o aumento dos custos da mercearia, porque o voto em Trump transporta muitas outras coisas, e quem vota sabe. (…)

(…) A complacência com os crimes de Trump, o medo que ele inspira, os poderosos apoios interesseiros que fecham os olhos a tudo para ganhar dinheiro e poder manietaram a justiça americana e permitiram-lhe uma impunidade que ninguém deveria ter. Trump, que é contra a democracia, beneficiou das fragilidades da democracia, usando três coisas: a manipulação da política-espectáculo, hoje uma das maiores ameaças à democracia; o dinheiro para pagar uma litigância infinita e para corromper testemunhas e processos; e o medo da retaliação e vingança que ele promete como quem respira. (…)

José Pacheco Pereira - Público 02/11/2024

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publicado às 10:37

Um dia como os outros (197)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 26.10.24

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(...) É justo dizer que já somos tudo isso, e ainda mais, há muito tempo. Mas, agora, somos também o país onde um deputado da nação eleito pelo Chega diz, na RTP3: “Se disparasse mais a matar, o país estava mais na ordem.” Isto a propósito de Odair Moniz, morador do Bairro do Zambujal que, na sequência de uma perseguição, foi alvejado mortalmente por um agente da PSP — um caso que ainda está sob investigação.

Temos um jovem assessor parlamentar do mesmo partido que escreveu (e apagou) numa rede social: “Menos um criminoso, menos um eleitor do Bloco.” Como se as palavras não fossem sempre mais do que isso. (...)

Público

 

(...) "Atingiu-se um limite. Nenhum democrata pode deixar de se indignar com estas declarações. A minha consciência obriga-me a tomar uma atitude em relação a quem se aproveita deste clima para fazer apelos ao ódio e a mais violência. Vou subscrever a queixa, que espero que seja subscrita pelo maior numero possível de pessoas" (...)

TSF

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publicado às 08:18

Um dia como os outros (196)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 07.07.24

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(…) Os valores saídos da revolução francesa — liberdade, igualdade e fraternidade —, não podem ser substituídos por ideias antiprogressistas, reacionárias, ultranacionalistas, racistas, xenófobas e misóginas. Seria uma tragédia para a França, para a Europa e para o mundo.

Alexandra Leitão - Expresso

(…) Mas agora já não é segredo. O Partido Democrata, pelo menos se quer honrar a segunda palavra do seu nome, tem de encontrar outro candidato. Seja Kamala Harris, Michelle Obama ou o governador da Califórnia, qualquer um, apesar de vir tarde, ajudará a reequilibrar as probabilidades. Nenhum virá a tempo de ser o favorito, mas terá mais hipóteses do que Biden (e será melhor Presidente). (…)

Luís Aguiar Conraria - Expresso

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publicado às 12:10

Um dia como os outros (195)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 28.04.24

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(…)

No cruzar do século temos os mesmos níveis de analfabetismo que outros países tinham no cruzar do século anterior. Quando se diz que tivemos de, em algumas décadas, recuperar de um atraso de 100 anos, está-se a ser literal. Nem um quinto da população ativa havia terminado o ensino secundário. Nem um quinto. A percentagem da população ativa com ensino secundário na Europa era três vezes maior. Nos países de Leste, como a Chéquia, Estónia, Eslovénia ou Polónia, era quatro vezes maior. É assim tão surpreendente que estes países, uma vez aderindo à União Europeia, crescessem bem mais depressa do que nós?

(…)

A grande revolução deu-se nos números relativos ao ensino supe­rior. Em 2000, nem 9% da população ativa tinha completado um grau superior. Em 2022 esse valor subiu para 31,5%. Mais do que triplicou e põe-nos próximos da média europeia e à frente de nove países. É uma recuperação extraordinária. E, se olharmos especificamente para as faixas etárias entre os 20 e os 34 anos, concluímos que já estamos acima, e bem acima, da média europeia.

(…)

Mas quando olhamos para fatores endógenos, em especial para o mais importante de todos, o capital humano, temos razões para sermos otimistas.

(…)

Não me entendam mal, é evidente que nos desenvolvemos muito. Temos um bom sistema de saúde nacional, uma boa rede de escolas, proteção social eficaz, etc. Mas, insisto, o nosso nível de bem-estar ainda está longe do da Europa. O que os dados sobre a educação mostram é que nunca estivemos tão bem preparados para alcançar o terceiro ‘D’ de Abril. Ser-se realista é ser-se otimista.

Luís Aguiar Conraria

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publicado às 11:30

Um dia como os outros (194)

A sombra que ninguém vê

por Sofia Loureiro dos Santos, em 24.02.24

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(…) todas as probabilidades de acontecerem os eventos que se referem são não só elevadas, como se verificarão em conjunto. O paralelo com 1939 tem muitos aspectos que, como todas as comparações de épocas muito diferentes são enganadoras, podem e devem ser pensados. O dilema que opôs Churchill a Chamberlain assentava numa avaliação dos perigos de Hitler para a paz europeia, a soberania das nações e os regimes não ditatoriais, com Churchill opondo-se a políticas de “apaziguamento” que, como se verificou, não travaram Hitler e levaram à guerra de 1939-1945.

(…) Estamos em eleições legislativas, mas os principais candidatos fazem de conta que nada disto é com eles. (…)

O que devia estar a ser discutido, e muito a sério, é que posições têm os partidos face ao significativo agravamento do orçamento da defesa (…) E discutir que posições se vão tomar a cada passo do caminho perigoso dos nossos dias? (…) E vamos discutir o papel que teve o irresponsável fim do Serviço Militar Obrigatório, (…) e que agora devia ser reconsiderado (…)

José Pacheco Pereira - Público (24/02/2024)

Nota: ASSINE UM JORNAL

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publicado às 11:18

Um dia como os outros (193)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 02.12.23

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"(…) Costa estava para durar e mesmo aqueles que sonhavam 24 horas por dia em derrubá-lo reconheciam isso. E, de repente, Costa cai não porque os seus inimigos políticos o tivessem derrubado, nem pela luta política normal, mas por uma política anormal em democracia, uma mistura grande de incompetência e irresponsabilidade e uma ideologia corporativa antidemocrática, o justicialismo.

É por isso que se devia falar, e muito, deste evento, porque ele transcende a prática normal da democracia e é relevante para todos, sejam da situação ou da oposição. Porque o justicialismo não é redutível ao confronto partidário, não é do PSD contra o PS, ou vice-versa, não é da direita versus a esquerda, ou vice-versa. É uma intervenção no terreno da política democrática de uma concepção corporativa que encontra legitimação numa ideia de superioridade do seu poder assente numa bondade, honestidade e integridade atribuídas a uma casta, que precisa de ter inimigos para se justificar como superior. E esses inimigos são os políticos em democracia, o “outro” poder.

(…) O justicialismo é uma forma mais sofisticada de populismo, mas muito próxima da substância do populismo que alimenta o Chega. Como se verifica no caso actual, os resultados da sua acção podem ser instrumentalizados, o que faz a direita radical e o lucrativo jornalismo de escândalos, retaliação e vingança, cuja ideologia também mergulha nas mesmas fontes. Mas o mecanismo do justicialismo actua para além dos seus efeitos no equilibro político, no reforço da imagem da casta e na intangibilidade dos seus poderes, sempre apresentados como sendo em nome de um valor maior que superaria os estragos menores que provocam.

(…) Estou consciente que há muitas vezes uma linha fina entre criticar o MP e querer estar acima da lei e não ver os seus crimes expostos e sujeitos a sanção. Mas aqui não há uma linha fina, há até uma bastante grossa que deveria existir entre a justiça e a política, e o justicialismo apaga-a todos os dias."

Público, José Pacheco Pereira (02/12/2023)

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publicado às 11:41

Um dia como os outros (192)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 12.09.21

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Há muitos anos atrás, cheguei cedo a uma sala de Teatro. Estava já um senhor sentado na plateia. Gosto de ser público, muito. Resolvi ir sentar-me ao seu lado. Era este SENHOR. Cumprimentámo-nos e conversámos sobre o Teatro e a vida, de tudo e de nada e voltámos a falar no final da peça do que tínhamos visto e sentido e refletido.

Passado uns meses, volto ao mesmo Teatro e na plateia estava o mesmo senhor, e a situação repetiu-se. Rimo-nos da coincidência e voltámos a falar de tudo e de nada, e do Teatro e da Vida. 

Ele foi o meu Presidente da Câmara de Lisboa e o meu Presidente da República que muito amo e respeito e tive o privilégio de ir com ele duas vezes ao Teatro, que é a vida que adoro e escolhi.

Acreditem ou não sempre que vou sozinha ao Teatro, penso neste SENHOR que em dois domingos à tarde, foi o meu amigo das mesmas plateias.

Natália Luiza

 

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publicado às 16:54

Um dia como os outros (191)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 12.03.20

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(...) "A ironia é que Donald Trump é apenas o último de uma cadeia de culpados que erigiu uma sociedade que dedicou muito mais atenção à Defesa do que à Solidariedade e Saúde Pública. Até aqui há alguns meses, os Estados Unidos apareciam a falar de cátedra aos seus parceiros, porque estes não dedicavam os recursos que eles achavam suficientes à primeira daquelas prioridades. Agora, que parece que todos iremos penar com a  pandemia do covid-19, os Estados Unidos terão perdido essas superioridades morais de que se costumavam arrogar. O secretário (ministro) da Saúde norte-americano, Alex Azar, confessou outro dia à CNN que as autoridades não fazem ideia de quantas pessoas já serão sido testadas ao vírus, porque os testes realizados pelas instituições privadas lhes escapam. As instituições privadas, aliás, parecem ser um dos busílis do Problema, nomeadamente as Seguradoras, que se mostram cada vez mais evasivas a encaixar os prejuízos do que aí vem, o que está a obrigar o vice-presidente Mike Pence - encarregue da crise - a proclamações solenes garantindo a cobertura dos testes ao covid-19, garantias que não se vêem em mais nenhum outro país desenvolvido. E há quem pergunte: o que acontecerá com os 27 milhões de americanos que não possuem qualquer cobertura de saúde?... Numa aparição hoje naquele mesmo canal de televisão (CNN), o mesmo Mike Pence fez uma triste figura de si próprio ao mostrar não saber dar resposta satisfatória ao número escassíssimo de testes apresentados pelas estatísticas oficiais (abaixo). Ou seja: Azar não sabia e Pence continua a não fazer a mínima ideia." (...)

(...) O que me parece que tornará a situação da pandemia muito mais assustadora: trata-se de uma crise que é dirigida por incompetentes em que, ainda por cima, os meios parecem deficientes. E o facto de Donald Trump ser quem é, traz um gosto especial ao convite para que, agora, os americanos accionem todo o seu estado da arte do dispositivo de defesaos seus onze porta-aviões a energia nuclear, com os novíssimos caças F-35 (a 100 milhões a unidade) para combater o vírus! " (...)

António Teixeira

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publicado às 18:55

Um dia como os outros (190)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 29.01.20

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"(...) Que, entre nós, o Livre o tenha decidido fazer em sede de orçamento sem uma discussão enquadradora e propondo que o grupo de especialistas a constituir integre “activistas anti-racistas”, levanta genuínas dúvidas se se trata de uma medida que procure ser consequente ou só mais um espúrio agitar das águas.

Que o deputado e líder do Chega, André Ventura, tenha reagido de forma abjecta à proposta, defendendo “que a própria deputada Joacine seja devolvida ao seu país”, mostra que mesmo que a discussão seja importante, ela dificilmente será profícua se for travada pelos extremos."

David Pontes

 

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"André Ventura sugere devolver "ao país de origem" Joacine Katar Moreira, que por sua vez quer devolver às ex-colónias bens culturais dos nossos museus que lhes pertençam. Francisco Rodrigues dos Santos quer devolver ao CDS a posição de partido que não caiba no táxi, mas sem ter Joacines e a tentar não se aproximar muito do Chega. Que, entretanto, também tem afastamentos a fazer e se demarca da saudação nazi feita por um participante no jantar do partido no Porto.

Parece anedota, mas é o resumo das últimas horas no país político dos pequenos, que vai mostrando poucos motivos para graças. (...)

(...) Por contraditório que possa soar, a afirmação racista, intolerante e completamente intolerável de André Ventura acaba por ter uma vantagem. Se até há pouco o deputado do Chega tentou usar de um tom manso e negar que seja extremista, xenófobo ou nacionalista, deixá-lo falar à vontade é a melhor forma de mostrar claramente quem é e as pessoas que abriga no partido. A saudação nazi vista durante o hino nacional não é um acaso de que Ventura possa realmente demarcar-se. É uma consequência do que o Chega defende e dos ódios de que se alimenta. (...)"

Inês Cardoso

 

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publicado às 14:24


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