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Vaticínios que não se cumprem

ou de como o erro é o hábito

por Sofia Loureiro dos Santos, em 31.01.22

eleicoes 2022.jpg

Tal como vem sendo habitual, nada como os meus vaticínios eleitorais para não se cumprirem.

Eu, que estava convencida de que iria haver uma enorme disputa no primeiro lugar, entre PS e PSD, assisti estupefacta à maioria absoluta do PS, numas eleições que tinham tudo para resultar na penalização de quem governa há 6 anos, com uma gestão dificílima da pandemia desde o início de 2020.

Mas a verdade é que o eleitorado castigou, precisamente, os partidos que, mais uma vez, resolveram fazer parte do problema e não da solução. Inclusivamente, destruíram-na por muitos e longos anos. Ninguém percebeu as razões do BE e da CDU, porque elas são inexistentes.

O que o eleitorado disse foi que queria um governo de esquerda responsável e estável. As sondagens falharam redondamente, mas talvez tenham mobilizado o eleitorado, levando mais gente a votar.

Infelizmente houve um vaticínio em que não me enganei: a ascensão da extrema-direita. Isso e o desaparecimento do CDS, tal como a subida da IL.

Temos agora um governo para 4 anos, com total e completa responsabilidade pela política que implementará. Estamos todos ansiosos pelo recomeçar após pandemia, melhorar e mudar, em tudo o que é imperativo e urgente. Que a confiança depositada em António Costa seja um seguro para que tudo corra bem.

Acho que o merecemos.

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publicado às 16:05

Ainda não votou?

por Sofia Loureiro dos Santos, em 30.01.22

Banner_LEGISLATIVAS_TWITTER.jpg

As urnas estão abertas até às 19h00. Ainda tem tempo.

Não se atrase. Mais tarde está mais frio. E pode preparar a sua noite eleitoral.

Computadores e televisões a postos, umas coisas para trincar, outras para bebericar, e gente com quem discutir.

Não se atrase. É tempo de ir votar.

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publicado às 16:05

Pelople have de Power

por Sofia Loureiro dos Santos, em 30.01.22

Choir! Choir! Choir! & Patti Smith

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publicado às 10:59

Hoje é dia de festa democrática

por Sofia Loureiro dos Santos, em 30.01.22

assembelia republica.jpg

Está um dia lindo.

Pode começar com uma saudável caminhada, em direcção à mesa de voto.

Pode continuar com um saudável convívio social, encontrando pessoas e vizinhos que não vê desde o último acto eleitoral.

Pode depois fazer uma almoçarada cheia de quinoa e alface, abacate e semelhantes iguarias gastronómicas, acompanhadas de vários sumos detox, com amigos e familiares, onde discutirá a salvação do mundo.

Pode ainda acabar o dia a comemorar ou a suspirar, com champanhe ou imperiais, vaticinando brilhantes ou negros futuros.

Há lá perspectiva mais aliciante que esta!

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publicado às 10:19

Espalhem a notícia (*)

onde votar

por Sofia Loureiro dos Santos, em 29.01.22

Podemos ir ao https://www.recenseamento.mai.gov.pt/

onde votar.jpg

Ou escrever um SMS (grátis) para o número 3838 escrevendo:

RE xxxxxxxx xxxx/xx/xx

número do BI ou CC

data de nascimento em formato AAAA/MM/DD

(*) Título de uma extraordinária canção de Sérgio Godinho, aqui pelos Clã.

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publicado às 11:14

É seguro votar

ou como o voto é o seguro da democracia

por Sofia Loureiro dos Santos, em 29.01.22

 

escafandros.jpg

Votar é seguro.

Não haverá pestes que nos peguem nem que espalhemos. Não haverá alienígenas nanométricos que nos matem, nem que nos empapem o cérebro.

Depois da inexcedível reflexão a que estamos sujeitos, grave e alegremente omnipresente no dia de hoje, mesmo para quem já votou, que pode sempre reflectir em como devia ter votado de outra forma, podemos pegar no escafandro e ir exercer o nosso direito e dever.

Podemos munir-nos de canetas, máscaras, viseiras, chapéus, luvas, mantas, plásticos, podemos levar biombos, o que melhor impedir de deixar o medo entrar.

Que o medo é bem mais perigoso que vírus, bactérias ou fungos. O medo é o que mais rápida e profusamente nos domina.

O medo mina a democracia.

Ao Voto!

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publicado às 11:02

A uma semana das eleições

por Sofia Loureiro dos Santos, em 23.01.22

legislativas 2022.jpg

 

A vitória de qualquer dos maiores partidos, PS ou PSD, é possível.

Tal como vaticinei aqui, Rui Rio beneficia de um élan de vitória e de seis anos de uma governação socialista dificílima nos últimos dois.

A derrota do OE abriu caminho à mudança, pelo cansaço e pela quebra de confiança, que penso quase inevitável, entre governantes e governados. Ao contrário de muitos jornalistas e comentadores, que começam a cavalgar a hipótese da vitória social democrata, começando a posicionar-se e a encontrar na estratégia de António Costa as razões de uma eventual derrota socialista, não me parece que seja esse o problema.

Teremos umas eleições disputadíssimas e espero que essa percepção possa motivar os cidadãos ao voto. Votar é mesmo aquilo que importa. Votar em massa, sem medo de COVID-19 ou de outras maleitas.

A maior peçonha é mesmo a abstenção, a descrença e o descrédito. A democracia faz-se todos os dias e só funciona se nós quisermos.

Tudo está em aberto. Por muito difícil que o futuro seja, com a nossa participação será mais fácil. E se há coisa que a pandemia demonstrou foi a importância, a força, a adaptabilidade e a indispensabilidade dos serviços públicos.

Por isso...............

............................ao voto!

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publicado às 11:44

O Debate

por Sofia Loureiro dos Santos, em 15.01.22

debates.jpg

(desenhos do Observador)

Por isso estes debates assumiram a importância que estão a ter. Penso que os pequenos partidos não ganharão muitos votos, nomeadamente o PAN, a IL e o Livre, mas podem fortificar os seus eleitores e tentar evitar o voto útil.

O BE e a CDU estão têm tido a dificuldade óbvia de justificar o injustificável, que foi o chumbo do OE e a consequente crise política, sem a qual não estaríamos à beira de eleições legislativas. Os discursos são sempre os mesmos, mais teatral o BE, mais artesanal a CDU.

Serviram também para irem desmontando o acervo de mentiras, insultos, xenofobia, sexismo e racismo da parte do Chega, cuja prestação se está a transformar naquilo que, de facto, é - um saco cheio de coisa nenhuma.

Mas o debate foi aquele entre António Costa e Rui Rio, como o provaram as audiências. Nele ouviram-se dois possíveis Primeiro-ministros que, com seriedade e elevação defrontaram duas formas diferentes de pensar o País. Talvez não radicalmente diferentes, mas diferentes.

É claro que em momentos distintos estiveram menos bem, mas nada que fizesse perigar o resultado - os eleitores têm uma escolha entre o centro-direita e o centro-esquerda. Penso que a bipolarização foi a grande conclusão: ou António Costa, ou Rui Rio.

Falta saber se conseguiram esclarecer a enorme horda de indecisos e abstencionistas existente. Isso só dia 30 de Janeiro saberemos.

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publicado às 18:38

O luto da Geringonça

por Sofia Loureiro dos Santos, em 07.11.21

manuel alegre.JPG

JN

 

Gostei muito de ouvir a entrevista com Manuel Alegre, na TSF.

Revejo-me em muito do que diz. Mesmo em muito.

O PS não pode perder a sua marca e não pode aceitar ser tratado como um partido inimigo e de direita pelos seus ex-companheiros.

É completamente estapafúrdio ouvir Catarina Martins dizer que foi António Costa, em conluio com Marcelo Rebelo de Sousa, a provocar o chumbo do OE para que houvesse novas eleições. Tal como é absurdo da parte de Jerónimo de Sousa dizer que não queriam eleições.

A solução nunca poderia ser outra que não a clarificação política com eleições.

Deixem-se de desculpas tontas. A responsabilidade tem que ser assumida. Se as eleições são inoportunas, deveriam ter pensado nisso quando decidiram votar contra o OE.

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publicado às 18:42

No domingo vamos VOTAR!

por Sofia Loureiro dos Santos, em 22.01.21

voto domingo.jpg

No domingo seremos mais que o medo, o egoísmo, a xenofobia, o racismo, a boçalidade, o machismo.

No domingo seremos mais que a pandemia, seremos uma democracia feita de gente inteira, que sabe que é nos tempos mais complicados e escuros que pode fazer a diferença.

No domingo encontraremos a caneta para assinalar a nossa escolha livre, a máscara para protegermos os outros, o gel para nos desinfectarmos de todas as ameaças virais, sejam elas de partículas invisíveis ou de inqualificáveis grunhos que aprenderam bem as lições trumpescas.

No domingo vamos esquecer as queixas, as dores e os isolamentos. No domingo vamos blindar-nos contra os maus presságios.

No domingo vamos vestir todas as cores da vida, vamos ajudar a vencer as adversidades. No domingo seremos nós a decidir.

No domingo – vamos VOTAR!

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publicado às 09:30


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