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Boas notícias que fazem mal ao país

a ler com muita atenção

por Sofia Loureiro dos Santos, em 25.09.23

(...) As escolas abrem sem professores, os hospitais não conseguem responder ao aumento da procura, as entidades públicas não conseguem atrair nem reter quadros qualificados devido aos baixos salários que oferecem, os jovens não conseguem viver nas grandes cidades, os estudantes deslocados e/ou de baixos rendimentos não suportam os custos de frequência do ensino superior, os transportes públicos falham diariamente por avarias e falta de material e o investimento público está há uma década em níveis historicamente baixos. Apesar disto tudo, é com regozijo que nos anunciam que o Estado poupa mais do que promete. (...)

 

(...) Se em vez dos 0,4% alcançados em 2022 o Governo tivesse reduzido o défice para 0,9% do PIB – um valor, em qualquer modo, muito abaixo da meta estabelecida no OE (1,9%) –, teria libertado para a economia e para a sociedade cerca de 1,2 mil milhões de euros. Uma verba adicional destas daria, por exemplo, para aumentar o investimento em 500 milhões (ficando ainda assim abaixo do orçamentado), aumentar os salários da função pública em 1,9% (em vez de apenas 0,9%, muito abaixo da inflação registada), mais do que duplicar as verbas da acção social escolar do ensino superior, reintroduzir os estágios remunerados para novos professores dos ensinos básico e secundário (que em tempos ajudavam a atrair recém-licenciados para a profissão) e ainda reservar 300 milhões de euros para recuperar cirurgias em atraso no SNS. (...)

 

Ricardo Paes Mamede, Público, 25/09/2023

 

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publicado às 21:00

Desemprego jovem

por Sofia Loureiro dos Santos, em 31.08.20

desemprego jovem.JPG

Público - 31/08/2020

 

E se fosse reduzido o horário de trabalho semanal?

E se as reformas fossem incentivadas um pouco mais cedo?

Não seria uma forma de melhorar o demprego e reanimar a economia?

 

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publicado às 15:24

As previsões do FMI

por Sofia Loureiro dos Santos, em 13.09.18

pib observador.png

 O FMI e a Sra. Lagarde são grandes especialistas em previsões. O problema é acertarem pouco:

pib.jpg

 

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publicado às 14:55

Dos escândalos que não escandalizam

por Sofia Loureiro dos Santos, em 15.05.18

desigualdades-sociais.jpg

 

 

CEO ganham mais 40% em três anos. Trabalhadores ficam na mesma

 

Esta notícia saiu ontem e, ao contrário das indignações e revoltas diárias nas redes sociais, ou dos comentadores vituperativos e eloquentes nas televisões e rádios, ninguém pareceu ligar qualquer importância (com a excepção do Nicolau Santos, que se referiu a ela hoje nas Contas do Dia, na Antena 1).

 

Quando há crise e as empresas deixam de ter lucros e têm prejuízos, os ordenados dos dirigentes mantêm-se e despedem-se trabalhadores. Quando os lucros das empresas aumentam, sobem-se as remunerações dos dirigentes deixando-se as dos trabalhadores iguais. Tantas declarações quanto à necessidade premente, urgente ou mesmo emergente de reduzir as desigualdades, de combater a pobreza, de redistribuir a riqueza, e ninguém se envergonha com esta cultura empresarial.

 

Claro que temos coisas muito mais importantes a discutir - o Sporting, o Benfica, o futebol - todos os telejornais abriram com o último drama do Sporting.

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publicado às 21:33

Do engajamento político de José Gomes Ferreira

por Sofia Loureiro dos Santos, em 26.03.18

jose gomes ferreira entrevista AC 2017.pngSIC - 07/06/2017

 

 

É muito importante comparar a postura de José Gomes Ferreira na entrevista que fez a António Costa, a 07/06/2017, em relação à interpretação dos números do défice.

 

No quadro que apresenta (às 18:26) para justificar o governo da PAF e demonstrar o quão bom tinha sido por reduzir o défice desde 2011, não se vislumbram os resultados devidos às intervenções no Novo Banco em 2014 (7,3%) e no BANIF em 2016 (4,4%).

 

grafico To.jpg

gentilmente cedido por A. Teixeira 

 

Agora José Gomes Ferreira, como o governo é da Geringonça, defende veementemente que o impacto da capitalização da CGD tem que ser incluída no défice - 3%.

 

E é assim que se faz comentário político, disfarçado de técnico, na televisão, sem contraditório.

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publicado às 21:37

O Prof. Karamba em Bruxelas

por Sofia Loureiro dos Santos, em 19.01.18

2016defice 1.jpg

 

2017

defice 2.jpg

Não pesquisei antes de 2016, mas nestes 2 últimos anos Bruxelas tem falhado todas as previsões.

 

2018

defice 3.jpg

 

Qual é a novidade, então?

Ninguém se lembra dos falhanços anteriores?

 

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publicado às 22:03

A nova estratégia

por Sofia Loureiro dos Santos, em 14.08.17

Marques Mendes anuncia crescimento da economia acima de 3%. A seguir o INE apura 2,8% também no 3º trimestre. Logo:

 

PSD: "Crescimento ficou aquém das previsões, mas continua a ser positivo"

 

Pelo que me lembro, as previsões do governo eram de um crescimento de 1,8%, que tem sido superado trimestre a trimestre. Aquém de Marques Mendes? A desvergonha do PSD não tem fim.

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publicado às 20:59

Da falta de decoro

por Sofia Loureiro dos Santos, em 08.04.17

antonio mexia.jpg

 

 

Mexia: limitar ordenados de gestores seria "ratar migalhas"

 

Estas são as migalhas de que fala:

 

António Mexia recebeu €5.578 brutos por dia no ano passado

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publicado às 12:27

Do arraso da decência

por Sofia Loureiro dos Santos, em 02.04.17

novo banco.png

 

 

Ainda me consigo surpreender com a falta de vergonha da ex-PAF. A era da pós-verdade, da mentira ou iniquidade, tanto faz, tem adeptos ferrenhos em Portugal.

 

Como é possível, depois de tudo o que se passou com o BES, Novo Banco, vende não vende, Sérgio Monteiro, etc., Assunção Cristas e Luís Montenegro tenham feita as declarações desavergonhadas que fizeram?

 

Não há quem não concorde que a solução é má,mas também parece que é a menos má de todas. É bom não esquecer que o ex-governo do PAF (e a Troika) escamoteou e escondeu os problemas da banca, pelo que o mínimo que se poderia esperar era um silêncio prudente e discreto.

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publicado às 09:33

Das desigualdades nos direitos fiscais

por Sofia Loureiro dos Santos, em 01.10.16

Compreendo e comungo das críticas em relação ao facto de não ser lícito considerar criminosos fiscais todos os que tenham contas no banco com mais de €50.000.

 

Mas espanta-me que não tenha assistido a uma comoção tão grande de cada vez que se anunciam medidas de cruzamento de dados de todos os tipos e feitios para quem se habilita a receber qualquer apoio social, para ver se não está a ludibriar o Estado e todos os bons cidadãos pagadores de impostos.

 

Nesse caso vale (ou valia) tudo, até somar as remunerações da família inteira para ver se os magros rendimentos justificam o retirar de algum subsídio.

 

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publicado às 09:44


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