Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
If I can stop one heart from breaking,/ I shall not live in vain;/ If I can ease one life the aching,/ Or cool one pain,/ Or help one fainting robin/ Unto his nest again,/ I shall not live in vain. [Emily Dickinson]
E nós vamos aceitando.
Porque não queremos ser insultados nas redes sociais, porque não queremos ser olhados de lado ao usarmos palavras malditas, ao defendermos aquilo que até há bem pouco tempo, era considerado liberdade artística, criação, multiculturalismo, tolerância pela aceitação da diferença.
Policiamos a linguagem, o desenho, as opiniões, o teatro, o cinema. Não há lugar a debates, a discussão e trocas de ideias. Há barricadas, o lado certo e o lado errado.
Os factos deixaram de o ser. As interpretações do mesmo são, neste momento, aquilo a que temos direito não só nas redes sociais, como nos media. A manipulação do que se escreve, do que se diz, nem que seja para que os títulos sejam tremendistas, mesmo que as notícias digam o contrário, são a informação contemporânea. Não interessa se é verdade ou não.
O discurso corriqueiro, alarve, terrorista, inunda opinantes, políticos, gente que vive e actua pela imagem. Deixou de haver privacidade pois já não distinguimos o espaço público da nossa casa. Tudo se mostra nas redes sociais, tudo se diz em alta voz, tudo é público e não privado, pois o privado levanta teorias da conspiração.
E nós, vamos calando.
Vamos descobrindo talentos novos e novas habilidades. Os anos que se somam também servem para remodelar ou redescobrir o mundo que somos.
Joaninha Costa Rosa vai expor os seus trabalhos na galeria do Auto Clube Médico Português, em Lisboa, a partir de 28 de Fevereiro. Tem uma pintura cheia de bonecos e animalejos, povoada de referências da sua vivência profissional, mas que se enrolam e misturam com os mundos da infância, com o rigor e a crueldade da inocência. Não sou entendida em pintura, mas posso dizer que gosto do que faz.
Resta dizer, em jeito de declaração de interesses, que a Joaninha é uma amiga, querida amiga e colega, de tantos anos e tantos mundos.
Centro Cultural de Belém
Bordalo II transforma pedaços de lixo em arte. Podemos ver as suas obras nas ruas, como no Centro Cultural de Belém, por exemplo, mas não só.
A primeira grande exposição - Attero by Bordalo II - estará patente na Rua de Xabregas, 49, em Lisboa, a partir de hoje. Não percam.
MoMA Takes a Stand: Art From Banned Countries Comes Center Stage
This work is by an artist from a nation whose citizens are being denied entry into the United States, according to a presidential executive order issued on January 27, 2017. This is one of several such artworks from the Museum’s collection installed throughout the fifth-floor galleries to affirm the ideals of welcome and freedom as vital to this Museum, as they are to the United States.
This work is by an artist from a nation whose citizens are being denied entry into the United States, according to a presidential executive order issued on January 27, 2017. This is one of several such artworks from the Museum’s collection installed throughout the fifth-floor galleries to affirm the ideals of welcome and freedom as vital to this Museum, as they are to the United States.
This work is by an artist from a nation whose citizens are being denied entry into the United States, according to a presidential executive order issued on January 27, 2017. This is one of several such artworks from the Museum’s collection installed throughout the fifth-floor galleries to affirm the ideals of welcome and freedom as vital to this Museum, as they are to the United States.
A partir de Yvette Centeno
O Teatro Meridional comemora 25 anos e dá-nos a todos um excelente presente de aniversário.
Não percam o que de melhor se faz em Portugal em teatro, música, cenografia e encenação, jogo de luzes e representação. É tudo bom, desde o espaço no Poço do Bispo, à simpatia e generosidade com que se acolhem os espectadores, à incrível criatividade e persistência dos seus Directores Artísticos e de todos os que com eles colaboram, tornando cada espectáculo numa experiência única.
Para ver e/ ou rever, aqui fica o calendário das reposições para este ano:
Parabéns a quem nos sabe fazer rir, sonhar, chorar e pensar.
Um país todo inteiro como uma galeria de arte.
O mar que nos abraça, a costa a que nos aportamos, os montes que estão para lá e para cá, as planícies alentejanas, as ilhas, os calhaus esculpidos por todos os que aqui chegaram e ficaram, as casas caiadas de branco e as rígidas de granito, a luz das cidades, o silêncio da terra, as gentes de madeira e erva, engelhadas e adormecidas, resignadas e aventureiras, os velhos e os novos, pescadores e cientistas, pintores e poetas, o fado e as guitarras, as vozes e as revoltas, os sabores de norte a sul, do aconchego das sopas às tentações conventuais, a segurança da tradição e a centelha da liberdade.
Um país todo inteiro como uma galeria de arte.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.