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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Se bem me recordo, nos anos da Troika em Portugal também foram fechados vários Consulados e Embaixadas portugueses por esse mundo fora, sem que isso significasse que haveria problemas diplomáticos com qualquer desses países. Pelos vistos Angola está a seguir o exemplo.
Convém que deixemos de fingir que há condições para manter relações políticas normais entre Portugal e Angola, pois o último não é um Estado de Direito democrático. Não é possível continuar a tentar ignorar que o regime político que vigora não é uma democracia, sendo a justiça totalmente dependente do poder político.
À desvergonha das acusações divulgadas pelo Jornal de Angola somam-se agora as atitudes do próprio Estado Angolano ao cancelar a visita oficial da Ministra Francisca Van Dunem. Não seria altura do Estado Português cancelar a visita oficial do Primeiro-ministro António Costa?
José Ribeiro
(...) Portugal prepara-se para exercer uma interferência em massa nas eleições gerais deste ano em Angola. Com a ajuda de antigos colonos, servidores do apartheid, finança internacional, falsos jornalistas, canais televisivos e revolucionários de pacotilha, está em curso um plano diabólico. Talvez não fosse mau seguir as lições do passado e o exemplo de Trump. Deixem ser os próprios angolanos a decidir sobre os seus destinos!
Fantástico! Vale a pena ler este editorial de José Ribeiro no Jornal de Angola, um esteio do jornalismo livre e obviamente não alinhado com o totalitarismo reinante naquela democracia musculada.
Que tal uma série sobre os agentes secretos portugueses em Angola - Angola e o plano diabólico português.
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