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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]

Rui Rio ganhou, de novo, as eleições no partido, contra aquilo a que se chama o aparelho.
Cada vez mais tenho a sensação de que a propaganda dos media e o que se lê nas redes sociais nada tem a ver com a realidade. Parece existir uma bolha constituída sempre pelas mesmas pessoas, pelos nomes que nos acompanham há décadas, de dirigentes a comentadores, que falam uns para os outros e não para o comum dos cidadãos.
Rui Rio falou para fora do partido. E a preocupação pela governabilidade futura do país, quando se assiste à retórica de partidos como o PCP e o BE, que perderam a oportunidade de serem levados a sério como verdadeiros parceiros de opções políticas de fundo, que continuam a tratar o PS como pária e o querem encostar à direita, quando se assiste a um PS que parece enquistado, cansado e desgastado por 6 anos no poder e por uma gestão dificílima de uma pandemia que desestruturou, deslaçou e triturou a sociedade, quando se assiste a uma extrema direita sem vergonha e a ganhar músculo por entre os que se sentem abandonados, a procura de uma alternativa ao centro pode ser a solução.
Rui Rio ganhou estas eleições e arrisca-se a ganhar as próximas legislativas.
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