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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
António Costa faz bem em identificar como seu adversário político Rui Rio. De uma só vez demonstra que o seu combate é pelo país, pela vitória nas legislativas, e desvaloriza Passos Coelho como o representante de uma direita credível.
De facto precisamos de debate político, de gente inteligente e que tenha uma visão para o futuro, concordemos ou não com ela.
Tenho assistido ao propagandear da ideia de que António Costa é igual a António José Seguro, que não diz nada de concreto, que está rodeado de gente do passado, deserdada do poder. Era precisamente esta a estratégia de António José Seguro e do PSD - arrastar e ir minando, pelo cansaço.
Por outro lado não me parece que a afluência à inscrição dos simpatizantes tenha sido de molde a alegrar quem gostaria de mobilização e mudança. É triste mas a descrença na democracia é arrasadora. E a desilusão está à espreita, pois a perfeição não existe e D. Sebastião nunca regressou de Alcácer Quibir.
Persistência e perseverança - manter o nível e nortear o objectivo pelos grandes temas, não caindo na pequena política. António Costa é uma hipótese de mudança; António José Seguro é a certeza do marasmo e da manutenção desta direita reaccionária e retrógrada.
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