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Meço o tempo pelas palavras/ cada vez mais curtas/ cada vez mais escassas/ cada vez mais duras/ instalando-se o silêncio/ nesta doce melodia/ do esquecimento.
O futuro que nos espera já passou por nós
numa velocidade de tempo e de espaço
sem pernas que pesem a escravidão.
A morte que nos tempera já aconteceu
e não tarda o próximo renascer
das rugas em rostos de indecisão.
Enquanto os dias se arrastam espelhados
o futuro estica as almas que se entregam
e morrem afogadas de sofreguidão.
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