Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
If I can stop one heart from breaking,/ I shall not live in vain;/ If I can ease one life the aching,/ Or cool one pain,/ Or help one fainting robin/ Unto his nest again,/ I shall not live in vain. [Emily Dickinson]
Vamos então mergulhar na Provença, mais especificamente, no Luberon. Percorrendo as estradas que atravessam o terreno acidentado, ora se sobe, ora se desce, com enormes maciços calcários que se elevam à nossa volta (Petit Luberon), observamos as aldeias que aparecem na encosta.
Todas semelhantes, com as casas de uma cor de areia, que se agregam e galgam os montes, na encosta virada ao sol. Até lá, atravessamos campos de papoilas, ou de vinhas e papoilas, numa mistura de cores que só pode motivar os pintores. Muita gente de bicicleta, o que naquelas estradas estreitas e montanhosas é surpreendente.
Chegámos a Apt, ao início da tarde. Depois de darmos umas voltinhas, acabámos por ir ter a um restaurante que se chama L'Intramuros. Lá dentro, um bricabraque de objectos, desde bicicletas a relógios. Come-se muito bem e somos bem atendidos.
Depois de mais alguma passeata, passámos por uma loja de chapéus de palha, muitos e variados. A dona, muito simpática, tenta encontrar um chapéu que não me tape os olhos, e adapta um número 55 à minha cabeça. Fico a saber que é resistente ao sol e às intempéries, para além de ser arejado para o calor. Será que não voa com os ventos, que resiste ao mistral?
Nos arredores, mais aldeias semelhantes, com vários ateliers e lojas que vendem artesanato, muitas delas nitidamente feitas para turistas. Regressamos a Apt, para uma noite descansada, prontos a iniciar a próxima etapa - Orange.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.