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Meço o tempo pelas palavras/ cada vez mais curtas/ cada vez mais escassas/ cada vez mais duras/ instalando-se o silêncio/ nesta doce melodia/ do esquecimento.
Tal como alguém me disse não há nada de novo
para além do que temos nada de belo nem obscuro
para além dos dedos que desenham a vida
concreta quotidiana lisa cinzenta.
O que me entristece é que trancaram até as rosas
que nunca semeei que espalharam pelo campo
o rumor da desistência que transformaram em nuvens
o grito estridente da solidão.
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