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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Na sua estreia parlamentar, em 2015, Mário Centeno foi gozado pela direita. O País ainda estava perplexo com a reviravolta pós-eleitoral, uns esperançosos outros raivosos. O ministro das Finanças era uma pedra chave da Geringonça e, depois de Vítor Gaspar, ter um Ministro peculiar que se estreava na política levantava muitas dúvidas e muitos receios. Sei que foi o que aconteceu comigo.
E no entanto, ano após ano, Mário Centeno foi acertando as contas e cumprindo promessas e previsões, muitas vezes incompreendido mas com os melhores resultados de sempre. Foram cerca de 6 anos memoráveis.
Esperemos que a sua saída não faça regressar o descrédito dos cidadãos no governo. A tarefa do seu sucessor é hercúlea e não há ninguém insubstituível. Mas Mário Centeno merece os nossos agradecimentos e aplausos.
Aguaremos os próximos tempos.
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