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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Tenho uma janela aberta para o Tejo
uma ponte entre margens desunidas
como amantes eternamente separados
que vivem de memórias
de longínquos olhares
de palavras partilhadas
num qualqer tempo suspenso.
Tenho o Tejo numa janela debruçada sobre a ponte
em desequilíbrio de amor permanente
de um doce amargo gosto dependente
como as margens que atravesso
na memória quotidiana dos teus olhos.
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