Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
If I can stop one heart from breaking,/ I shall not live in vain;/ If I can ease one life the aching,/ Or cool one pain,/ Or help one fainting robin/ Unto his nest again,/ I shall not live in vain. [Emily Dickinson]
A simplicidade é uma utopia. Mas olhar para o mundo e os seus problemas, complexos e irresolúveis, dividi-lo em pequeníssimas parcelas despidas de ruído, peso, nevoeiro, lodo, limpando-as para que apenas fique o essencial, para que o todo se vá moldando à simplicidade, não é utópico.
O infinito não alcançamos, mas podemos tender para ele, uma expressão da matemática que sempre me fascinou. Se x tende para infinito significa que, numa determinada função, x vai assumindo uma sequência crescente de números até um limite, que seria o infinito, sem nunca o atingir; se x tende para menos infinito, significa que, nessa função, a sequência de números é sempre decrescente, até ao infinitamente pequeno ou inexistente, o que nunca acontece (no conjunto de números reais).
Podemos tender para a simplicidade, sendo cada vez mais simples (mais infinito) ou reduzindo-nos cada vez mais à essência (menos infinito).
É por vivermos na complexidade que ansiamos pela simplicidade, com os limites do infinito.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.