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If I can stop one heart from breaking,/ I shall not live in vain;/ If I can ease one life the aching,/ Or cool one pain,/ Or help one fainting robin/ Unto his nest again,/ I shall not live in vain. [Emily Dickinson]
Ontem assisti a um espectáculo de excepção. Fiquei surpreendida, não pelo brilhantismo de Manuel de Oliveira, que admiro desde há muito, mas pela inesperada variabilidade e diversidade do que ouvi, uma mistura de guitarra portuguesa, flamenco, jazz, fado e cante alentejano, num crescendo de virtuosismo, com excelentes solos de guitarra Manuel Oliveira), baixo (Carles Benavent), acordeão (João Frade), piano (Paulo Barros), flauta (Jorge Pardo) e bateria (Marito Marques).
Paulo de Carvalho foi portentoso e a cantora de flamenco, da qual não retive o nome, acompanhou-o bastante bem. O momento do cante foi extraordinário, apenas com o ligeiro senão de ter sido difícil entender as letras, o que foi uma pena.
Muitos e muitos parabéns ao Manuel de Oliveira e ao seu grupo, e espero que tenha aproveitado para gravar todo o espectáculo, pois bem merecemos um CD.
Não percam, no Porto e em Guimarães. É mesmo extraordinário.
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