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A pouco e pouco vão aparecendo vários ingredientes para novos licores. O empreendedorismo em acção e a rede informal de alimentadores de empresários sazonais (que, no meu caso, já se estende do 4º trimestre para o 2º semestre), baseados na troca de géneros e de afectos, tão na moda após a tomada de posse do nosso irrequieto e hiperactivo Presidente.
Há já alguém que me traz fisálide ou alquequenge (Physalis) ou capucha (nos Açores), outra que me colhe as folhas da figueira, outra que me enche de mirtilos, para não falar de quem me supre de aguardente velha e caseira. Tudo completamente ecológico e biológico, aproveitando o que a natureza fornece, para reduzir o desperdício e proceder à indústria transformadora de água em vinho (com algumas passagens pelo meio, porque de Jesus Cristo não tenho rigorosamente nada).
Já descobri, entretanto, umas garrafas descomunais para poder guardar as litradas licorosas resultantes destas tardes a destilar calor, a mexer e a filtrar xaropes. Este Natal, para não variar, sofia&companhia.bebe (e também .come) voltam a atacar.
A área de artesanato correspondente ao engarrafamento, elaboração, corte e colagem de rótulos é uma empresa gémea e necessariamente associada à primeira. Nesta casa todos os anos nascem e morrem empresas uninominais e pessoais, o que também contribui para a energia laboral, mesmo que a escassa legislação não diferencie o patronato das massas trabalhadoras.
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