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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
"We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal, that they are endowed by their Creator with certain unalienable Rights, that among these are Life, Liberty and the pursuit of Happiness"
A campanha presidencial dos EUA adquiriu, desde a desistência de Joe Biden, uma centralidade e uma importância que já se previam, mas com uma direção mais ou menos inesperada, com o seu quê de revolucionária.
Pela primeira vez desde há muitos anos, é a luta por valores humanistas, a pela comunidade, pela verdade, pela honestidade, pelo respeito pelos outros, pelo serviço público, pelo direito à procura da felicidade, em confronto com o primado do momentâneo, do materialismo, do egocentrismo, da exclusão, da marginalização, da glorificação do poder pelo poder, da razia de tudo o que nos cola como seres humanos – amor, empatia, compaixão.
Os democratas perceberam que é fundamental que estes valores sejam recuperados, que a vivência em democracia depende da decência e da vontade de servir os outros, muito mais do que a vontade de se servir a si próprio.
Há uma diferença fundamental nestas duas visões da sociedade e da política. Os republicanos tentam arrastar Kamala Harris para as explicações económico-financeiras da sua presidência, tentando marcar a agenda com os únicos temas que sabem que podem assustar o povo - imigração, crise, desemprego. Porque a sua liderança é pelo medo, pela mentira, pela vingança.
Espero que Kamala Harris marque a agenda pela diferença de valores, responda não às provocações de Trump, mas aquilo que considera fundamental num Presidente dos EUA, com um poder de influência mundial.
É hora de voltarmos ao futuro, sendo revolucionariamente alegres e audazes, verdadeiros e capazes de desafiar os azedumes, as traições e os enganosos milionários.
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