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Meço o tempo pelas palavras/ cada vez mais curtas/ cada vez mais escassas/ cada vez mais duras/ instalando-se o silêncio/ nesta doce melodia/ do esquecimento.
Vá de roda vai de roda
Vai de roda sem fartar
Já se foi e vem de volta
Vamos lá a confinar
Uma volta pra um lado
Fecha a porta por favor
A saltar pro outro lado
À janela sem andor
É preciso arejar
Com Inverno que frescor
Canta e dança mas sem par
Ser viral é um horror
Ora volta prá direita
Vamos lá todos votar
Ora torce bem à esquerda
Nesta estrada circular
Ora volta para cima
No carrocel da desgraça
Ora roda lá pra baixo
Abana bem a carcaça
Vá de roda vai de roda
Leva o vírus ao tapete
Vai na volta desta roda
Que a vida não se repete
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