Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
If I can stop one heart from breaking,/ I shall not live in vain;/ If I can ease one life the aching,/ Or cool one pain,/ Or help one fainting robin/ Unto his nest again,/ I shall not live in vain. [Emily Dickinson]
Comboios e viagens, livros e histórias, o doce prazer do lazer, fortuito sabor inocente mas perverso saber de estar só, entre cidades, uma espreitadela ao rio que se atravessa, casas ao fundo numa paisagem amodorrada e ligeiramente iluminada, veloz como o tempo que nos repassa e nos gasta.
Pequena suspensão do universo.
Murmúrios e respirações, olhares perdidos ou focados, a humanidade que se desloca fisicamente parada, em sintonia de tantas vidas diferentes quantas as liberdades unas e dilatadas, patrimónios irrepetíveis, desconhecimentos e desmemórias que não chegam a ser notáveis. Nada se nota nestas genialidades pequenas mas que nos aconchegam o ego e a mente, que nos libertam do cansaço da monotonia e das crises, todas, pessoais e intransmissíveis mas tão iguais às do todo colectivo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.