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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Pois desta vez decidi ser mais inteligente. Fui de Uber até ao Museo Reina Sofia e, depois da visita, regressaria a pé ao alojamento, passeando prazenteiramente pela cidade.
Gostei imenso do museu. Fui ao edifício Sabatini, um dos que faz parte do grupo museológico. Era um antigo Hospital (Hospital de San Carlos), em actividade até 1965, construído no século XVIII pelo arquitecto Francisco Sabatini. Foi classificado como Monumento Histórico-Artístico em 1977, mas apenas em 1980, convertendo-se no museu actual apenas em 1990.
Visitei a exposição permanente - Territorios de vanguardia: ciudade, arquitectura y revistas - onde se encontram obras predominantemente do século XX. A exposição faz uma passagem pelo último século no que diz respeito às várias correntes artísticas, como cubismo, pós cubismo, surrealismo, realismo, integrando-as na vida, na evolução e nos movimentos sócio-políticos da época.
Guernica ao vivo é uma sensação estranha, pela dimensão e pela angústia e maravilhamento simultâneos. Está lá tudo o que nos oprime e assusta, tudo o que de horrível o Homem faz, tudo o que na arte é intervenção política e social – o grito de povo que sofre irremediavelmente.
Os vários estudos das figuras que aparecem no quadro, a evolução dos esquemas, as cores escolhidas, sendo a vida colorida e a morte branca, preta e cinzenta.
À saída, a loja com diversos objectos que se podem adquirir como recordação, a um tempo simples e bonitos.
Apenas tenho uma crítica – a falta de bancos para descansar.
Para o jantar El Bodegón Argentino, onde comemos una milanesa (bife panado), grande, grande, mas muito boa, acompanhada de um vinho bastante agradável. Um excelente remate do dia.
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