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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
António José Seguro está em fuga para a frente, entrincheirado com os seus indefectíveis, cego e surdo aos eleitores. Há sondagens em relação às próximas legislativas que ainda são mais desastrosas do que as eleições de ontem.
Até quando vai o PS esperar para mudar de liderança. Aqueles que são mais lúcidos têm a responsabilidade dessa lucidez e, já que António José Seguro não percebe que tem que se ir embora, é bom que alguém lhe faça entender que este resultado não tem nada a ver com o governo anterior à crise nem com Sócrates, antes ou depois. Este resultado é o que se poderia esperar de quem não teve nem tem ideias para o país, de quem não tem capacidade de mobilizar as pessoas, de quem não tem alternativas. É confrangedor ouvir as suas entrevistas, no táxi, a dizer que se dá bem com os vizinhos, como há pouco vi na SIC-N.
Temos que acabar de vez com esta pseudo política pseudo humana e pseudo simpática de pseudo corações em pseudo líderes. Não me interessa que sejam mais ou menos delicodoces, que peçam desculpa ou com licença, que sejam gordos ou magros. Interessa-me que governem, que imaginem, que sonhem e que concretizem.
Há ainda tempo para a mudança - mas tem que começar dentro do PS.
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