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Há um ano começou uma guerra que não pensava possível.
O regime russo, encimado pelo ditador Putin, que mantém os seus súbditos na indignidade do silêncio, que mata quem se lhe opõe, sejam eles adversários políticos ou não, mantém-se surdo à mínima razoabilidade. Em nome de uma grandeza mirífica, de uma auto-imagem distorcida, de uma Rússia regressada aos tempos da guerra fria.
Cidades calcinadas, milhares de mortos e de feridos, milhões de refugiados, um país destroçado. Felizmente, e até agora, a Europa e os EUA têm sido cúmplices e aliados na guerra.
Ontem, na Assembleia da República, multiplicaram-se as homenagens de Portugal ao esforço ucraniano. A solidariedade de um país livre e democrático para com outro país que o quer ser. Mais uma vez, é lamentável que forças políticas que se dizem democráticas, apoiem o regime russo e Putin, mesmo reclamando que são contra a guerra e a favor da paz.
Todos somos a favor da paz - de uma paz que não seja provisória, de uma paz que defenda a autodeterminação dos povos, a liberdade e a democracia. De uma paz que defenda os valores pelos quais a Europa se bateu e se bate, pela afirmação dos Direitos Humanos e do primado do Direito Internacional.
Não há fim à vista. Sabemos como começou, mas nunca como e quando acabará.
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