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Debates de Verão (15)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 21.08.09
 

 

Segunda semana de debates de blogue, no Diário Económico: hoje Porfírio Silva pelo SIMplex:

  

Ousar governar


(...) No mundo do trabalho, essencial à realização da maioria dos portugueses, isto pede o reforço do diálogo social. Dois cinismos ameaçam esta opção. Um aponta para casos de evidente manipulação de lutas laborais para depreciar a representação dos trabalhadores. Outro pretende que a existência de empregadores autoritários e fracassos negociais são obstáculo universal à negociação. O problema é que o cinismo custa caro. A abordagem da direita teve a sua ilustração no descalabro da contratação colectiva em 2004, com uma quebra (face a 2003) de 53% no número de convenções e de 60% nos trabalhadores abrangidos: os valores mais baixos em vinte anos. Sem quaisquer ganhos para a competitividade. Já o governo PS visou renovar as relações de trabalho e abrir-lhes novas perspectivas: impedir a caducidade acelerada dos contratos colectivos; melhorar os mecanismos de arbitragem; submeter os aspectos críticos da adaptabilidade à negociação colectiva e não individual. Os resultados positivos começam a sentir-se: apesar da crise, os primeiros meses de 2009 estão entre os melhores períodos homólogos deste século, (convenções publicadas e trabalhadores abrangidos), podendo ser activados processos antes bloqueados. (...)

 

 e Joaquim Blancard Cruz, pelo Jamais.

 

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publicado às 20:55

Debates de Verão (14)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 20.08.09
 

 

Continuam os combates com penas: hoje Hugo Mendes pelo SIMplex:

  

O duplo pacto


(...) A estratégia do duplo pacto, aposta na definição dos ‘clusters' que merecem a aposta prioritária dos sistemas público e privado de inovação. Aposta em medidas de apoio à capacidade organizacional das firmas e à sua inserção em redes internacionais. Aposta na qualificação de pessoas ao nível do ensino superior e do secundário. Aposta em níveis elevados de contratação colectiva e moderada segurança laboral. Aposta em trabalhadores mais bem pagos; num país onde o salário mediano ronda os 700 euros e cerca de 500.000 ganham o salário mínimo, é preciso prosseguir o aumento deste, medindo o impacto no emprego. É possível, porém, aumentar o rendimento do trabalhador se o Estado fornecer um complemento ao salário; a medida, que existe em inúmeros países, consta do programa do PS. (...)

 

 e Sofia Vala Rocha, pelo Jamais.

 

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publicado às 21:54

Debates de Verão (13)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 19.08.09
 

 

Continuam os combates com penas: hoje Paulo Ferreira pelo SIMplex:

  

27 do 9

 

 

 

(...) Ao decidirem votar, os eleitores podem analisar os resultados obtidos pelo actual Governo, considerando também as soluções propostas e atempadamente apresentadas no programa de Governo pelo PS. Esta é uma alternativa clara, assumida e credível. É continuar o caminho das reformas e da modernização do país, um rumo com políticas progressistas a pensar no futuro.


À esquerda do PS promete-se tudo para todos, a troco de nada, sem qualquer noção ou sentido de Estado, promovendo a guerra contra o PS por pura conveniência estratégica e instinto de sobrevivência, usando e abusando da política de terra queimada e assumindo a fuga às responsabilidades do Poder e da governação, como o "diabo foge da cruz". É uma alternativa nula.


À direita do PS, o CDS, que perdeu a oportunidade de crescer durante o mais conturbado período da história interna do PSD, suportado num discurso demagógico e demasiado populista, tenta ser imprescindível ao PSD. Apenas. É uma alternativa de ‘outsourcing'. (...)
 

 

 e Manuel Pinheiro, pelo Jamais.

 

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publicado às 19:28

Debates de Verão (12)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 18.08.09
 

 

Continuam os combates com penas: hoje Irene Pimentel pelo SIMplex:

  

Solidariedade


(...) Apesar de não ser uma especialista nesta matéria, considero a forma como é encarada a política social uma das pedras de toque de separação entre a direita e a esquerda políticas. Defendo que um governo de esquerda deve promover a solidariedade entre as gerações, entre os empregados e os desempregados, entre os incluídos e os excluídos da sociedade, através de uma política que afecte recursos ao investimento na função social do Estado, para reduzir as desigualdades sociais e combater à pobreza. Ora, depois de ter assegurado a sustentabilidade da segurança social, o PS propõe-se fortalecer o sistema de solidariedade. Entre outras medidas que reputo importante, conta-se o reforço da efectividade da inserção social e profissional das famílias beneficiárias do rendimento social de inserção (RSI). (...)

 

 e José Gomes André, pelo Jamais.

 

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publicado às 18:56

Debates de Verão (11)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 17.08.09
 

 

Continuam os combates com penas: hoje Miguel Vale de Almeida pelo SIMplex:

  

Linha divisória


(...) Mas neste momento histórico de crise do neo-liberalismo, de ressurgimento de uma política dos valores progressistas (de que Obama é um sinal) ou, aqui em casa, do regresso do cavaquismo via Ferreira Leite, é necessário empurrar a linha divisória esquerda-direita para o espaço entre PSD e PS. O potencial está lá: o programa do PS reflecte valores progressistas e é justamente o carácter ‘catch all' do PS que obriga a que seja nele, no seu espaço eleitoral, que se reforcem políticas e retóricas progressistas. (...)

 

 e Tiago Moreira Ramalho, pelo Jamais.

 

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publicado às 17:47

Debates de Verão (10)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 14.08.09
 

 

Continuam os combates com penas: hoje Tiago Julião Neves pelo SIMplex:

  

De vento e poupa


(...) O investimento em energias renováveis permite aumentar a segurança de abastecimento, reduzir a importação de energia do estrangeiro, aliviar o défice da balança de pagamentos, e reduzir a exposição à volatilidade de preços dos recursos não renováveis.


A diversificação inerente à promoção das energias renováveis cria condições para o desenvolvimento de um ‘cluster' tecnológico de futuro, capaz de gerar emprego qualificado e com elevado potencial exportador. Enquanto a descentralização da produção que está associada às energias verdes possibilita que a criação de emprego e a geração de riqueza sejam repartidas de forma mais homogénea pelo território nacional. (...)
 

 

 e José Eduardo Martins, pelo Jamais.

 

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publicado às 16:32

Debates de Verão (9)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 13.08.09

 

 

Continuam os combates com penas: hoje Tomás Vasques pelo SIMplex:

  

Programas secretos


(...) Contudo, o BE não tem nenhuma prenda de Natal para oferecer aos portugueses. Tal como o PCP, o BE só concebe uma sociedade "justa" sem grupos económicos, sem economia de mercado, sem iniciativa privada. Querem repetir as receitas falidas e enterradas nos escombros do muro de Berlim. "A todos o que é de todos" - não é um ‘slogan' de ocasião; é todo um programa. Começaria pelo controlo da actividade bancária (afim de estrangular a actividade económica) e um vasto plano de nacionalização dos sectores estratégicos ("energia, água, transportes públicos, vias de comunicação, entre outros"), como consta no seu programa. Depois, se lhes fosse permitido, iria por aí fora. Mais cedo ou mais tarde entrariam pelos supermercados a fixar o preço do pão e do leite. Hoje, sabemos onde estes caminhos desembocaram: na miséria, no desemprego e na privação das liberdades. (...)

 

 

e Ana Margarida Craveiro, pelo Jamais.

 

 

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publicado às 16:57

Debates de Verão (8)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 12.08.09

 

 

Continuam os combates com pena: hoje Carlos Santos pelo SIMplex:

 

 

O activo dominante


(...) No mercado político, o PS é um activo dominante: de risco baixo, com um panfleto informativo detalhado, e com retorno elevado. Outros produtos terão outras características. Mas, em geral, não é neste tipo de activo que procuramos investir?

 

 

e Maria João Marques, pelo Jamais.

 

 

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publicado às 15:40

Debates de Verão (7)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 11.08.09

 

 

Hoje debatem Luís Novaes Tito pelo SIMplex:

 

 

Mais qualidade


(...) Aos imobilistas e resistentes, aos eternos estudo--dependentes, temos de responder com a realização do planeado envolvendo-os, gerindo a mudança, informando-os, comunicando-lhes a evolução e a inovação e demonstrando-lhes a exequibilidade e a utilidade do planeado. (...)

 

 

e Nuno Freitas, pelo Jamais.

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publicado às 16:27

Debates de Verão (6)

por Sofia Loureiro dos Santos, em 10.08.09

 

 

Hoje debatem Guilherme W. Oliveira Martins, pelo Simplex

 

As ondas do Atlântico


(...) É preciso dizê-lo com muita clareza: perante a ameaça do desemprego (que corrói a coesão social, a confiança e as expectativas dos agentes) é fundamental não ficar pelo ‘wishfull thinking' do redimensionamento abstracto do Estado, nem pela ilusão do equilíbrio económico único. Só essa tentação pode levar a acreditar na varinha mágica dos desagravamentos fiscais inconsistentes e sem limites (à espera do milagre da multiplicação dos pães) (...).

 

 

e Miguel Morgado, pelo Jamais.

 

 

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publicado às 15:51


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