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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Lá está. Estas bolhas de algodão têm rasgões que nos obrigam a contemplar os nichos do inferno, por muito que nos digam que não existe.
Passos Coelho e a maioria que nos governam podem avançar sem medo para todos os cortes que lhes apetecer. As notícias da redução da percentagem do desemprego e do crescimento económico, por conjunturais que sejam, alimentam o discurso de que, afinal, eles estão certos e os outros - leia-a a oposição - estão errados. Ou seja, vão continuar, embandeirando de peito feito as tão extraordinárias reformas estruturais, que ninguém percebe mas que resultam. Que se cuide o Tribunal Constitucional, que é um empecilho para as gloriosas medidas que nos vão salvar, quer queiramos quer não.
Como o PS não sabe o que fazer, não tem ideias e não consegue explicar que, embora estas notícias sejam positivas, nada no discurso governamental o é, o PSD arrisca-se a ter, nas autárquicas, uma derrota a saber a vitória, enquanto o PS terá uma vitória completamente desastrosa.
O que esperam os militantes do PS para substituir António José Seguro?
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