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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Sempre que vou ao cinema prometo a mim própria que irei muito mais vezes, tal é o prazer de me sentar na sala escura e assistir às histórias que se desenrolam à minha frente. Misturo-me com as personagens e esqueço-me de mim. É uma realidade por vezes mais presente que a vida que arrastamos sem nos apercebermos de que se não repetirá nunca.
Dentro de casa, de François Ozon, e A gaiola dourada, de Ruben Alves, são dois excelentes filmes neste Agosto de temperatura pouco veranil. O primeiro, uma pequena perversa parábola sobre o espreitar pela janela, o desejo do que está para lá da nossa vivência, as emoções que roubamos. O segundo, uma ternurenta comédia e uma reflexão bem-disposta sobre a emigração portuguesa em França e a segunda geração.
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