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Muitas vezes tenho criticado António José Seguro. Pois desta vez cumprimento-o. Fez exactamente o que era exigível para com o país. Esteve à altura dos acontecimentos quando decidiu tentar o acordo e por se ter negado a assiná-lo.
As medidas vetadas pelos partidos da maioria são, por isso, um compromisso que assume perante os eleitores - serão algumas das medidas que defenderá quando e se chefiar o governo saído das próximas eleições.
Se fosse coerente e patriótico, o governo apresentava de imediato a sua demissão ao Presidente. Infelizmente não podemos contar com isso. Caberá a Cavaco Silva a decisão de dissolver a Assembleia da República já ou de aprovar o governo remodelado e proposto por Passos Coelho e Paulo Portas. Se o fizer, também Cavaco Silva perde o resto da credibilidade que lhe restava e que recuperou ligeiramente, no meu entender, como é óbvio, com a sua polémica decisão.
Continuamos a aguardar.
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