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Meço o tempo pelas palavras/ cada vez mais curtas/ cada vez mais escassas/ cada vez mais duras/ instalando-se o silêncio/ nesta doce melodia/ do esquecimento.
Agora é que vai ser: o apuramento culinário e a capacidade de irmanar com os melhores cozinheiros, de todos os géneros e feitios, inventando iguarias de fazer rebolar de gozo o paladar de vários comensais, está ao meu alcance.
Após aconselhamento internáutico, parti rumo ao El Corte Inglés, em busca do afamado ralador Microplane. Mas vim de lá com vários apetrechos e muito agradavelmente surpreendida pela cortesia, conhecimento e afabilidade dos comerciantes, que simpaticamente me arranjaram um maçarico para queimar açúcar, com o respectivo gás e lição prática de uso, termómetro para pontos de açúcar e saca-rolhas que, espero eu, funcione bem.
Tudo isto porque quero aceitar este convite. Já tenho o poema e já imaginei o doce. Só que, entre a ideia e a sua concretização, vai alguma distância. Principalmente se há percalços como o talhar do leite-creme, e coisas semelhantes. Nada que me impeça de continuar a inventar, audaciosamente, até à volúpia aveludado de um leite-creme inovador, desconstruído e reafirmado.
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