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If I can stop one heart from breaking,/ I shall not live in vain;/ If I can ease one life the aching,/ Or cool one pain,/ Or help one fainting robin/ Unto his nest again,/ I shall not live in vain. [Emily Dickinson]
Algo de muito errado e preocupante se passa quando o anúncio de um referendo num país europeu coloca a Europa em risco.
Tal como com o Tratado de Lisboa, os governantes têm medo dos resultados das consultas democráticas. O Primeiro-ministro grego sabe as dificuldades presentes e antecipa as futuras em relação à aplicação das medidas de austeridade necessárias a este novo acordo de ajuda à Grécia.
Neste momento todos estão confrontados com as suas responsabilidades: a Grécia e a União Europeia, governos e oposições. Se o motivo do anúncio do referendo foi a vontade de ouvir os cidadãos ou uma forma de, politicamente, tentar sobreviver a toda a contestação interna é, neste momento, irrelevante. A Grécia terá que viver com a sua resposta.
Será o último acto desta peça de teatro? A pedra que faltava tirar para o periclitante edifício europeu se desmoronar?
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