Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Meço o tempo pelas palavras/ cada vez mais curtas/ cada vez mais escassas/ cada vez mais duras/ instalando-se o silêncio/ nesta doce melodia/ do esquecimento.
Durante décadas as inacreditáveis prestações de Alberto João Jardim, antidemocráticas, populistas, despesistas, demagógicas e ditatoriais, foram toleradas e bem aceites pelos seus correligionários políticos, pelos jornalistas e pelos comentadores.
O Presidente da República aceitou ser destratado, aceitou o apoucamento da Assembleia Regional da Madeira, tornando-se cúmplice de toda a triste palhaçada que tem sido o desgoverno da Região Autónoma da Madeira. Sócrates e Teixeira dos Santos não tiveram a solidariedade da oposição quando tentaram por cobro a esses desmandos.
Agora os jornais gritam a astronómica dívida da Madeira e as dementes declarações de Alberto João Jardim. Será que é o milagre da Santa Troika? O que tem o Presidente da República a dizer à hipotética fraude nas eleições presidenciais de 1980?
Será altura do PSD e do Presidente da República claramente se demarcarem de Alberto João Jardim. Não é lícito calar tudo em troca de votos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.