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O verso e o reverso

por Sofia Loureiro dos Santos, em 30.07.10

Se a subida de 0,1% na taxa de desemprego, em Maio, era um sinal contraditório e foi ligeiramente desvalorizada, porque só teríamos números reais em Agosto, não seria melhor aceitar com a mesma cautela e o mesmo cepticismo a descida de 0,1% do desemprego em Junho, e continuarmos a esperar pelos números reais de Agosto?

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publicado às 21:41


2 comentários

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De PINK a 31.07.2010 às 10:13


Exige o bom senso que assim seja.

Pouco profissionalismo , como sempre,na politIca,como em outros sectores da vida portuguesa.

Pensamos como os pequenitos...cuja noçao de futuro e' incipiente ou inexistente...

Está-nos no ADN?
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De ACÁCIO LIMA a 31.07.2010 às 15:28

COMENTÁRIO AO POST "O VERSO E O REVERSO", DE SOFIA LOUREIRO DOS SANTOS, NO BLOG "DEFENDER O QUADRADO"

01- Os blogs, que de uma forma ou doutra, têm divulgado, de forma assimétrica o comportamento da actividade económica e financeira, omitindo informações revelando insuficiências pouco satisfatorias para o Governo, ou empolando o significado de dados que indiciam sucesso do Governo, vão agindo com um escasso Sentido Crítico. Este comportamento assimétrico também surge na ampla Comunicação Social, como os links inseridos no post ilustram.

02- Isolar o comportamento do Emprego e do Desemprego, e não o tentar correlacionar com outros elementos, nomeadamente variações do PIB, variações na Produção Industrial, e na Produção Total, variações nas Exportações e Importações de Mercadorias e de Capitais, e.t.c., parece errado. Há que tudo integrar para ser ter uma análise consistente.

03- Esta lacuna, de uma falta de integração de dados, vai sendo um dado adquirido.

Lacuna nos Blogs, lacuna na Comunicação Social, lacuna do Governo e lacuna no Partido Socialista.

São manifestamente insuficientes as declarações, ad-hoc do Senhor Ministro das Finanças, faltando um tratamento continuado, e em moldes profissionais, dessa análise integrada.

Mas grave parece ser o desleixo do Partido Socialista, deixando passar em claro o matraquear da “DESGRAÇA” vindo dos Medinas Carreiras, dos Êrnani Lopes, dos Eduardos Catorgas, e de muitos outros.

O Partido Socialista parece ter esquecido a Agit-Prop, e parece ter esquecido o retemperar da Auto-Estima das portuguesas e dos portuguses.

Essa Auto Estima que outros também desprezam, e até entram nas questões cromossómicas e dos genes, num claro atropelo ao “savoir faire” político.

Saudações Democráticas, Republicanas e Socialistas, Cordiais, Afáveis e Amistosas de

ACÁCIO LIMA

PS- Tudo indica que avariação do Emprego, ora registado, tem um tónus sazonal.

Sazonal por força do rodar das Estações, tarefas de Verão, sazonal pela utilização das Férias,(para a generalidade dos Trabalhadores), aproveitando-se a paragem da Produção para a realização de importantes Trabalhos de Manutenção nas grandes e médias industrias de processo, com a moblização temporária de Trabalhadores.

A tudo isso acresce, a concentração do Consumo, em duas épocas do ano, Verão e Natal, decorrente da massa monetária liquida, associada aos “Subsídios” de Férias e Natal, falsos Subsídios, pois mais não são que parcelas de “Salário” .

Como é de todo evidente, os ditos “Subsídios” de Férias e de Natal, deveriam ser integrados no Salário Mensal Nominal .

Tal como hoje se processam as Remunerações, temos os Trabalhadores a conceder crédito gratuito ao patronato, diferindo o encaixe de Remunerações.

Tal como hoje se processam as Remunerações, temos os Trabalhadores que recebem remunerações indexadas a Salários Horários, (ligados legalmente a Salários Nominais Mensais), a serem, adicionalmente, expoliados, pois a parte dos ditos “Subsídios“, que são “Salário”, a não ser contemplada.

A não integração dos ditos “Subsídios”, no Salário Nominal, retira ao Trabalhador, a Gestão do seu Orçamento, (e da sua Poupança), numa interferência à sua Liberdade de Escolha.

Mas a prática da Remuneração, incluindo os ditos “Subsídios”, gera enormes desperdícios, empolando stockagens, inactivas 10 mêses por ano.

E essa prática da Remuneração, incluindo os ditos “Subsídios”, engendra fortes tensões nas Tesourarias das Empresas, que são obrigadas, muitas vezes, a recorrer ao Crédito Bancário, drenando para a Banca recursos, que teriam toda a utilidade no seio da Empresa.

Poderei acrescentar noutra ocasião, e se desejado, mais arqumentário em defesa da integração dos ditos falsos “Subsídios”, nos Salários Mensais Nominais.

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