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Meço o tempo pelas palavras/ cada vez mais curtas/ cada vez mais escassas/ cada vez mais duras/ instalando-se o silêncio/ nesta doce melodia/ do esquecimento.
Jose Parla: Calligraphic Paintings
Pelo fundo do que somos restam árvores decepadas. Comemos vagarosamente como se o pensamento nos viesse da filosofia engolida em dias de esmero. Amamos distraidamente sacudindo vestígios da entrega daquele despudor do sentir sem regras nem tempo de suspensão real. Nada como a realidade da percepção que temos da vida sonhada ou vivida. Nossa vida pobre de carne desse calor de gozo dessa quentura de beijo de dor de tanto se gostar.
Pelo fundo somos restos mãos pedras livros ou cartas secretas sem destinatário.
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