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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Há alturas em que, mais do que o bom senso que nos aconselha a não dar atenção a vermes, está a impotência de quem se vê enxovalhado por manifestar livremente as suas opiniões. Neste momento a publicação de correspondência privada passou a ser aplaudida como um acto de limpeza moral da corrupção suspeitada de tudo e de todos. A blogosfera rejubila com a maledicência e as tentativas de assassinato de carácter de todos quantos se aproximaram ou aproximam das posições do PS ou do governo, alimentando-se da ignomínia duma criatura desprezível.
A noção que tenho de que é inútil protestar é claríssima. Mas não deixo de dizer, quando o estômago já não suporta tanta náusea, que a calúnia é a arma dos fracos e dos cobardes e que subscrevo a indignação do Eduardo, do Valupi e dos que se incomodam com os inacreditáveis enredos da delirante personagem.
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