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Promiscuidades

por Sofia Loureiro dos Santos, em 11.05.10

Estou de tal maneira em frontal desacordo com a forma como o Estado Português reage à visita do Papa que me custa expressá-lo.

 

Este é um país em que há legislação sobre a liberdade religiosa, em que a separação entre a religião e o estado está consagrada na Constituição.

 

O Papa deveria ser recebido com a pompa e a circunstância de um Chefe de Estado. O facto de ser um líder religioso é importante para os que professam a mesma religião.

 

Como é possível parar o país durante três dias para receber um líder religioso? Como pode o Presidente da República confundir desta maneira o seu lugar com as suas convicções pessoais? Como pode o chefe de um governo socialista, numa éopca de tantas dificuldades no país, demagogicamente pretender ganhar algum conforto político com esta medida?

 

Com estes gestos o Estado desrespeita-se si próprio.

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publicado às 21:28


4 comentários

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De PINK a 12.05.2010 às 10:41


Parece-me exageradamente irritada...

a critica deve ser menos apaixonada para nao se confundir ´com qualquer proposito "religioso"!

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De mar aravel a 12.05.2010 às 16:12


Tem toda a razão

com estes pastores

só mesmo despertando os rebanhos
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De Manuel a 13.05.2010 às 14:23

Por isto é que os políticos como dizia Eça ""Os políticos são como as fraldas. Devem ser trocados regularmente"


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/impostos-iva-socrates-governo-agencia-financeira/1162423-3851.html
Com a tolerância perde o País
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De besugo a 13.05.2010 às 15:29

De acordo consigo, no essencial. Enfim, o que eu digo vale o que vale.
E, do ponto de vista meramente político, a tolerância foi um tiro no pé. Já viu a quantidade de organismos públicos que decidiram contrariar a tolerância de ponto (ou seja, o governo)?
Eu não acredito que o sentido de estado dos decisores desses organismos seja mais vincado e laico - ou mais bondoso, enfim - que o do governo. Contudo, eis que se cria uma situação em que não faltará (não faltou, aliás) quem surja em bicos de pés, em pontas, quase flutuando na mais pura nuvem do firmamento responsável, num bailado tosco de desautorização cuja génese se vê bem de baixo. No fundo, uma opereta evitável de maus tenores e sopranos de segunda - bastaria não facilitar na partitura, ou no libretto, para não haver espectáculo.
Cumprimentos, com estima.

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