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Meço o tempo pelas palavras/ cada vez mais curtas/ cada vez mais escassas/ cada vez mais duras/ instalando-se o silêncio/ nesta doce melodia/ do esquecimento.
Revolta-se a terra como o corpo
pesado pela força das marés.
Revolta-se o mundo como o sonho
pisado pelo corpo que se nega.
Revolta-se o corpo como a terra
tremores de tempo empedrado
sem rumo sem azul sem espadas
por algas de silêncio amolgado.
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