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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Pacheco Pereira está enganado. Quem disse que o primeiro programa Ponto/Contraponto era um programa televisivo de propaganda mal disfarçada e de pouca qualidade fui eu (no motor de busca do Google apenas eu e Pacheco Pereira usámos esta frase) e não faço parte daqueles que Pacheco Pereira nomeia: Os seus autores são jornalistas, profissionais de empresas de comunicação e marketing, candidatos a jornalistas e candidatos a políticos, assessores do governo, uns com nome, outros com pseudónimo.
É extraordinário como Pacheco Pereira se sente imune à crítica, tal a impossibilidade de fazer algo que não seja de elevada qualidade e acima de qualquer hipótese de tentativa de instrumentalização. Alguém que ouse não gostar do seu programa só o pode fazer com intenções perversas ou, tal como afirma: Todos dão um excelente exemplo do grau de decência com que hoje se vive na comunicação e na política e da incontida raiva que os povoa. Não me surpreendi, porque sei do que algumas casas gastam.
Pacheco Pereira não sabe, nem desconfia o que gasta ou como gasta esta casa. Pelo menos a decência de linkar os posts que cita e de se colocar em causa porque, se calhar, por uma remota hipótese, o seu programa não tem mesmo qualidade e faz propaganda descarada.
Adenda: sou médica, trabalho a tempo inteiro na minha profissão, não sou nem nunca fui filiada em qualquer partido político, não trabalho nem nunca trabalhei para qualquer governo, não sou nem nunca fui assessora de qualquer governo. Assino o meu nome em tudo o que faço.
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