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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Já ouvi várias vezes todos os excertos que consegui, da TSF, da RTP, do Rádio Clube e da SIC, referentes às declarações de Manuela Ferreira Leite.
Não é possível perceber que lapso foi aquele, se de pensamento se apenas falhanço de uma ironia mal feita e de mau gosto, até porque não se ouve a totalidade da intervenção.
Mas o que parece mesmo é uma conclusão lógica que ela tirou, ali perante quem a queria ouvir, que não é possível reformar em democracia e que, se calhar, até era melhor suspender a democracia por 6 meses para se fazerem as reformas.
Foi de uma infelicidade absoluta mesmo fazendo-lhe a justiça de acreditar que disse o que não queria ter dito, nem com a intenção que se lhe supõe.
Inacreditável.
Adenda (19/11): mesmo achando inacreditáveis estas declarações, não posso deixar de lamentar o ar grave e sério, manipulador e com falta de nível de Alberto Martins. Não é sério nem é credível o aproveitamento político a tresandar oportunismo bacoco. Sinceramente, que tristeza.
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