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If I can stop one heart from breaking,/ I shall not live in vain;/ If I can ease one life the aching,/ Or cool one pain,/ Or help one fainting robin/ Unto his nest again,/ I shall not live in vain. [Emily Dickinson]
Mesmo que muito desagradada com a forma com algumas pessoas comentaram os meus posts anteriores, não deixo de procurar informação, quando me dizem que estou desinformada.
Uma comentadora (ceu) ordenou-me que fosse ao site da FENPROF, pois havia lá um modelo alternativo de avaliação do desempenho dos professores, para discussão pública.
Eu fui. Lá está o modelo alternativo, disponível também em pdf (desdobráveis A e B). Vou transcrever alguns parágrafos dos documentos:
(...) A FENPROF assume as suas posições de contestação ao modelo imposto pelo ME e as suas responsabilidades na construção de uma alternativa. O estabelecimento de quotas na avaliação e a criação de duas categorias que, só por si, determinam que mais de 2/3 dos docentes não chegarão ao topo da carreira, completam o quadro político, administrativo e economicista de um estatuto de carreira docente que inclui o modelo de avaliação que vigora. (...)
(...) Na sequência do Memorando:
(...) Avaliação integrada e não individualizada:
A avaliação do desenvolvimento pessoal e profissional do Educador/Professor deve ser contextualizada, integrada nas suas experiências pessoais e deve ter em conta vectores e condicionantes da comunidade em que se insere. Tem de ser perspectivada num quadro mais amplo do que o pessoal, pois pressupõe a melhoria do serviço prestado pela instituição em que trabalha, bem como a melhoria da Educação na sua comunidade. (...)
(...) Co-avaliação, uma solução para um modelo integrado e participado:
A prática da co-avaliação implica que todos os elementos de uma determinada comunidade educativa possam ser avaliados mas também avaliadores. Mantendo-se a paridade profissional no reconhecimento de que estamos numa profissão em que temos todos a mesma habilitação de base e profissional, a co-avaliação resolve o problema do reconhecimento da autoridade do avaliador uma vez que há a co-responsabilização de todos os pares. (...)
Esclarece-nos a FENPROF de que não deverá haver graus na carreira, que haverá escalões de 1 a 8, a que se sobe de 4 em 4 anos desde que a classificação (não percebi a periodicidade) seja de Bom (só há 3 notas: Insuficiente, Bom e Muito Bom, sem quotas).
Esta é a alternativa para que tudo fique igual ao que era dantes: todos iguais, todos bons ou muito bons, todos a chegarem ao topo da carreira. O admirável mundo velho.
Será que a comentadora (ceu) tamém recomenda esta alternativa? Para mim isto não é avaliação.
Nota: bolds e sublinhados meus.
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