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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Podem descansar os espíritos mais inquietos. Afinal a exclusividade dos médicos para o SNS foi só uma ameaça que, pelos vistos, não será para cumprir. Podem respirar fundo o Bastonário, os representantes sindicais e o sector privado (como aqui se sugere). Como disse um comentador a um post meu anterior (o médico céptico): (…) o SNS beneficiou do trabalho de todos os médicos, os melhores e os piores, com base numa espécie de contrato não escrito - pagavam pouco, mas deixavam tempo suficiente para os médicos poderem complementar o ordenado na actividade privada. (…).
Ou seja: eu finjo que trabalho e tu finges que me pagas. Pelos vistos há muitos a quem este contrato não escrito é satisfatório. Para mim não e para os doentes e o estado também duvido que o seja.
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