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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Mia Couto é um manipulador da palavra e da língua, que usa e reinventa à medida da sua enorme sensibilidade. Desde os nomes próprios das personagens às situações que vão fluindo, reais ou sonhadas, numa simbologia de afectos e poções, bruxarias e silogismos, burilando um conto dos que ouvimos lido à lareira, ou sussurrado junto à praia.
Não sei se é veneno de Deus ou remédio do Diabo, mas não conseguimos parar de o beber e ele entranha-se na pele.
(Mia Couto - 2008)
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