De FG a 31.03.2008 às 00:17
Cara Sofia
As declarações são verídicas.
O conteúdo das mesmas não sei se é verídico ou não.
Interessante é uma das consequências das mesmas declarações: o sr. achava o Governo Sócrates mau para governar, mas bom para fazer negócios privados (os dele AB).
Interessante é também o facto de só depois de passados 2 anos e de ter sido já despedido pela Goldman Sachs vir fazer estas declarações.
Sou muito mais leitor do que comentador deste blogue mas não consigo resistir a este regresso do "nosso" Professor de Ética, discípulo escorreito de Vital Moreira, que se assina pelas iniciais de FG.
Para quem classificou lá atrás a autora do blogue alternada ou comulativamente de "demasiado ""naif" e/ou demasiado "dura de ouvido" ou/e/ainda "intelectualmente desonesta"", quem é que parece estar agora a ser ingénuo e demasiado duro de ouvido?
Tendo então rematado o seu comentário com um seco "Fim deste "papo".Envio-lhe cordiais cumprimentos.", quererá apostar comigo que desta vez este "papo" nem começa, e que não vai receber cumprimentos? Nem cordiais, nem dos outros...
Por uma questão de ética...
De FG a 01.04.2008 às 19:26
Só à terceira é que lhe acertei.
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Caro A. Teixeira
Com que então "nosso professor de ética", hem ?!
Com que então a tomar por próprias as eventuais dores alheias ?!
Está a desfrutar do 1 de Abril, não é seu mentiroso ?
FG
Deixei passar a meia-noite para lhe deixar o repto: Há aposta ou não?
Ou só com explicações de Vital Moreira é que se aperceberá que foi desnecessariamente grosso?
Se assim for, não fico com grandes expectativas para si...
De FG a 02.04.2008 às 03:43
A. Teixeira
Parece-me, pela sua escrita, que V. deve voltar imediatamente a tomar os medicamentos sob o grave perigo de a sua saúde mental não melhorar.(AGORA SIM; ESTOU A SER GROSSO e a gritar consigo).
V. não embirra só comigo e com o Vital Moreira (que aliás nem conheço pessoalmente, apesar de ser leitor habitual dele e da Ana Gomes no blog Causa Nossa), pois não ?
Lamento por si, mas os tontos quando apontam para algo só veem o próprio dedo...
Sobre ter eu sido -supostamente- "desnecessariamente grosso", pois será uma questão de métrica e pudor seu, não ?
Mas o que é V. quer apostar comigo ?
(Explique lá em português que se entenda,se conseguir, OK) ?
O Correio da Manhã de hoje traz algumas achegas/respostas à interrogação que a Sofia levantava no seu post.
"Borges acusou Pinho de um processo iniciado por Santana Lopes 02 Abril 2008 - 00.30h
Polémica: Parpública informou Goldman Sachs em 2004
Santana despediu António Borges
O Governo de Pedro Santana Lopes informou, no final de 2004, a Goldman Sachs (GS), banco de investimento britânico do qual António Borges era managing director, de que pretendia denunciar o contrato de consultoria financeira que tinha com a instituição, no âmbito da reestruturação do sector energético. (...)"
FG, tenha juízo que do resto que lhe falta já nada há a fazer…
De FG a 02.04.2008 às 17:20
"Polémica: Parpública informou Goldman Sachs em 2004
Santana despediu Borges
O Governo de Pedro Santana Lopes informou, no final de 2004, a Goldman Sachs (GS), banco de investimento americano do qual António Borges era managing director, de que pretendia denunciar o contrato de consultoria financeira que tinha com a instituição, no âmbito da reestruturação do sector energético.
Ao que o CM apurou, em 14 meses de consultoria prestada para oEstado português, a Goldman facturou 2,3 milhões de dólares (1,470 milhões de euros).
António Borges, que deixou de pertencer aos quadros do banco, no seguimento de uma medida de redução de pessoal tomada em virtude da crise do subprime, disse no domingo, em entrevista ao ‘Público’, que a sua participação no Congresso do PSD em 2005 desencadeou uma retaliação do Governo sobre aquele banco de investimento. 'O Congresso teve lugar no fim-de-semana e na segunda-feira, logo de manhã, fui chamado ao gabinete do ministro Manuel Pinho, que me comunicou que todos os contratos com a GS estavam cancelados a partir daquele momento.'
Só que, segundo fontes conhecedoras do processo, o Estado português mostrouinteresseemdenunciar ocontratocomaGoldmanjáno final de 2004, quando o Governo era liderado por Pedro Santana Lopes. 'A 2 de Dezembro de 2004, a Parpública [holding do Estado para as empresas públicas] informou os advogados do banco de investimento de que não existia a necessidade de continuar o contrato', precisa-se. E o secretário de Estado do Tesouro, Morais Leitão, foi também informado da situação, até porque 'os custos inerentes a este contrato eram elevados'. Por isso, a 6 de Abril de 2005, já no Governo de José Sócrates, a Parpública propõe a denúncia do contrato. O Congresso do PSD realizou-se entre 8 e 10 de Abril, em Pombal. Para terminar o contrato com a GS foi invocado o chumbo da Comissão Europeia (CE) ao plano de reestruturação do sector energético do ministrodaEconomia, Carlos Tavares. Como a CE não aprovou a concentração do negócio do gás natural na EDP, considerou-se que 'não fazia sentido continuar o contrato a GS'. O CM chegou à fala com António Borges que não quis fazer comentários.
O CONTRATO
FACTURAÇÃO TOTAL
O contrato entre a Parpública e a Goldman Sachs (GS) foi assinado em 1/2/2004, no Governo de Durão Barroso. Entre esta data e Abril de 2005, quando o contrato terminou, a GS recebeu do Estado português 2,3 milhões de dólares. O valor total do contrato previa, caso fosse cumprido, uma verba de 4,7 milhões de dólares.
CEM MIL DÓLARES/MÊS
Pelo contrato com o Estado, a GS recebida avença mensal de cem mil dólares; 300 mil dólares quando fosse vendida parte da REN à EDP; 1,5 milhões de dólares quando fosse concretizada a compra da posição da ENI na Galp; e 1,5 milhões de euros de dólares quando a Gás de Portugal fosse vendida à EDP.
António Sérgio Azenha"