que, ao contrário da generalidade da população que genuinamente queria perceber esta insólita e polémica decisão, os nossos representantes na Assembleia da República, nomeadamente os pertencentes aos partidos que tinham pedido os esclarecimentos urgentes (PSD e PCP), estavam apenas interessados em destruir politicamente a ministra (nada que me espante);
que, ao contrário dos deputados do PS, nomeadamente de Manuela de Melo, os deputados do PSD e do CDS não percebiam nada do assunto que tinham pedido para discutir;
que, ao contrário da Ministra, os deputados têm uma forma de falar muito pouco civilizada, ou seja mal educada, com especial ênfase para a deputada do PCP, Luísa Mesquita, que sabe do que está a falar mas tem uma atitude histérica e descabelada;
que, ao contrário do seu colega Augusto Santos Silva, a Sra. Ministra não percebe nada de chicana parlamentar e está mal preparada para enfrentar este tipo de debates;
que as coisas no ensino estão muito mais embrulhadas do que qualquer um de nós poderia imaginar;
que o PSD é um dos principais responsáveis por toda esta trapalhada.
as razões que levaram à decisão de repetir os exames de Química e Física e porque foram escolhidas apenas essas duas disciplinas (embora não concorde com a decisão);
que os nossos deputados ou são burros ou fingem que o são, visto não terem percebido as explicações;
que convém perguntar aos jovens, que estão no 11º e 12º anos se o que a ministra disse é verdade, pois qualquer deles está mais bem informado que os Srs. Deputados; eu perguntei e foi-me respondido afirmativamente;
que a actuação teatral de indignação de Paulo Portas estava muito exagerada. Convém controlar os ímpetos pois nenhuma companhia de teatro lhe daria emprego.
que aos ministros competem as decisões políticas, as fáceis e as difíceis, as certas e as erradas, e que por isso, pelas decisões políticas, são julgados nas urnas;
que, apesar de continuar a pensar que a possibilidade de repetição dos exames apenas a alguns alunos, embora compreenda a situação excepcional dos mesmos, seja uma decisão errada e que abre um precedente perigoso, agradeço o facto de haver uma ministra que decida;
que o maior erro político da ministra foi o não ter acompanhado o despacho em que propunha a repetição das provas das explicações que deu, só hoje, na Assembleia;
que não consigo descortinar as razões da demora das explicações;
que espero que a ministra se aguente e continue.