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A crise que vem de longe

por Sofia Loureiro dos Santos, em 22.02.08
Tanta preocupação com o mal estar da sociedade portuguesa, com a crise larvar da sociedade portuguesa, com a dissociação da sociedade portuguesa, começando a emergir Generais que ouvem intenções de revolta e que não sabem se têm capacidade para aguentar psicologicamente este estado de coisas, e grupos de cidadãos que, à esquerda e à direita, avisam, avisam, avisam que a situação está muito negra e quase a rebentar, já é um bocado repetitiva. Além disso faz-me lembrar as várias pessoas e as inúmeras conversas da mesa de café que asseguram, desde há cerca de 20 anos, a propósito do estado do SNS, que isto pior já não pode ficar, isto já bateu mesmo no fundo.

Estes grupos de cidadãos tiveram e têm responsabilidades políticas e profissionais que, em muitos aspectos, terão ajudado à descredibilização dos políticos e da causa pública e da Justiça, assim como à indiferença generalizada.

Tal como espero que o movimento de esquerda que se está a organizar no PS, sob a batuta de Manuel Alegre, clarifique as suas opções e proponha alternativas às políticas que estão a ser seguidas, esperaria que o documento da SEDES dissesse qualquer coisa de concreto, em vez de frases grandiloquentes com verdades e diagnósticos que todos estamos cansados de conhecer. Mas os últimos parágrafos não são de molde a animar essa minha esperança.

Assim só nos resta continuar a descrer, a mal-estar, a descoesivar, a encrisar e escrever textos sobre… o estado a que isto chegou. O melhor é criarmos movimentos larvares para desminar difusamente a nossa apática sociedade civil.

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publicado às 21:23


13 comentários

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De Sofia Loureiro dos Santos a 24.02.2008 às 23:38

Manuel Leão, eu não preciso de porta-vozes. De facto considero os seus comentários muitas vezes desagradáveis, nem sequer percebendo o alcance da contundência. Há pessoas que pensam que, para se ter um blogue, é preciso escrever agressivamente e insultar.
Como vê, também não gosta do estilo, quando se volta contra si. Pois não foi isso que fez A. Teixeira? Ou preferia que lhe desse palmadinhas nas costas?

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