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Setembro, 11, 2001

por Sofia Loureiro dos Santos, em 11.09.07
Há algumas datas incontornáveis.

O dia 11 de Setembro de 2001 ficou gravado na memória da nossa próspera e democrática civilização como o dia em que o medo entrou no nosso quotidiano.

Desde essas fantásticas e irreais imagens de aviões a entrarem pelas torres gémeas, de uma cidade imperial de um país inexpugnável, numa orgia de destruição, que há um esforço concentrado para nos demonstrar que tudo, ou quase tudo é permitido em defesa da nossa insegurança.

Passados 6 anos de reinado deste medo, gerido e manipulado por alguns poderes, estamos mais sós e mais isolados, tremendo quando se brandem as ameaças da fé.

Mas o medo gera mais medo e terror. Se não formos firmes na defesa das nossas fragilidades perderemos até as razões que nos impelem à justa indignação e horror.


(pintura de Helga Krakolinig: nine-eleven-4)

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publicado às 17:33


4 comentários

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De A.Teixeira a 11.09.2007 às 21:08

Lamento contradizê-lo Lino, mas está factualmente errado: o número de vítimas da repressão do regime militar de Pinochet ronda as 2.300*, inferior portanto às quase 3.000 vítimas do 11 de Setembro de 2001 e, já agora e por curiosidade, muitíssimo inferior às quase 30.000 vítimas do regime militar argentino, que se costuma condenar com muito menos veemência…

Mas, em qualquer dos casos, não me parecem questões em que a contabilização das vítimas sejam relevantes. Nem a sua nacionalidade. Nem a sua responsabilidade. Teria sido uma coincidência notável que entre as vítimas do 11 de Setembro mais recente se contassem responsáveis pelo 11 de Setembro mais antigo… Provavelmente não houve e a esmagadora maioria das vítimas de 2001 teriam provavelmente, sobre as manobras subversivas dos Estados Unidos, a mesma opinião de Pessoa, que não percebia nada de finanças, nem consta que tivesse biblioteca…

* Veja-se em: http://www.photius.com/countries/chile/national_security/chile_national_security_repression_and_human~494.html

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