De ricardomorgado99 a 01.11.2006 às 11:44
Parece-me que há uma grd confusão na opinião pública no que à posição dos professores em relação às aulas de substituição diz respeito. Os professores consideram que, das duas umas, ou as aulas de substituição são consideradas aulas sérias, dotadas de um suporte teórico (plano de aula)e, consequentemente, pagas devidamente, ou serão, como até agora têm sido, aulas em que o principal objectivo é evitar que os alunos andem pelo recreio da escola a conversar. Neste último caso é mt mais lógico contratar animadores socio-culturais para tomar conta dos meninos.
Encontro-me neste momento na Suécia, onde desempenho as funções de assistente de língua portugesa e alemã. Uma das mts diferenças q cá encontrei (e nem todas são positivas) foi a obrigação moral, muito mais d q profissional, do professor, necessitanto de faltar, procurar antecipadamente um colega disponível para o substituir. Este procedimento é habitual por estas bandas. O professor que vai substituir o colega não ganha mais por isso, mas tem naquele colega um "substituto" para quando precisar.
No entanto, convém realçar que, caso nao haja nenhum professor disponível, os alunos ficam sem aula, sem que isso leve a qualquer drama.
um abraço
PS: um dos argumentos mais populistas usados contra os professores é o das férias e das pausas... Por considerar que tal argumentação alberga dentro de si uma ignorância atroz, permito-me apenas dizer que nesta semana (semana 44) não há aulas em toda a Suécia...