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Especificidades

por Sofia Loureiro dos Santos, em 22.11.06
Não sei porque é que este parágrafo do Manifesto em defesa da Caixa de Previdência dos Jornalistas não pode ser aplicado aos professores, aos médicos, aos enfermeiros, aos bombeiros, aos polícias, aos militares, aos mineiros (mesmo que sejam muito poucos), aos talhantes e a um sem número de outras classes profissionais!

(…) 3. O facto de os jornalistas disporem de um subsistema de Saúde significa que o Estado tem em conta, há décadas, as especificidades da nossa profissão, designadamente jornadas intensas e prolongadas e informalidade de horários, com fortes impactos na saúde e na qualidade de vida destes profissionais, como demonstra a significativa prevalência de stress e de doenças do foro cardíaco, desgaste rápido e até morte precoce. Esta situação agravou-se nos últimos anos, com a crescente precariedade, um extraordinário aumento dos níveis de exigência, polivalência e de disponibilidade. (…)

Já agora sugiro que se distribua o Manifesto em todas as casas, para que todos o possamos assinar, alterando o nome da profissão de risco e criando Caixas de Previdência para cada uma, alertando para as especificidades dos perigos inerentes a cada trabalho.

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publicado às 21:32


5 comentários

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De Sofia Loureiro dos Santos a 24.11.2006 às 18:10

João Moutinho: obrigada pelos seus comentários.
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De João Moutinho a 24.11.2006 às 15:08

Sofia, felicito-a, uma vez mais, por esta denúcia.
Tem toda a razão o corporativismo é sempre o dos outros.
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De Sofia Loureiro dos Santos a 23.11.2006 às 23:11

Obrigada pelos vossos comentários, Luis Naves e L. Rodrigues.
A verdade é que é muito difícil ser juíz em causa própria. A crise dói a todos, e ninguém gosta. Mas fiquei surpreendida pela veemência corporativista, da parte de quem está sempre a condenar o corporativismo... dos outros!
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De luisnaves a 23.11.2006 às 19:16

tens toda a razão, sofia. Digo mais, se eles tivessem verdadeira vontade de manter a tal excepção faziam greve, não inofensivos manifestos. O texto transcrito, que eu não conhecia, é ridículo
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De L. Rodrigues a 23.11.2006 às 17:08

Na verdade a descrição que os jornalistas fazem da sua profissão hoje estende-se também a praticamente todos os serviços na esfera da iniciativa privada. É a "cultura do novo capitalismo".

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