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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]

Isabel cresce feliz
Treina palavras e voz
Trabalha como aprendiz
Refaz laços cria nós
Isabel mora comigo
Na memória que me resta
Nos seus olhos um abrigo
No seu abraço uma festa
Isabel conta-me um conto
De uma vida de encantar
Cose os fios que desmonto
Para depois remontar
Isabel ensina às flores
O voo das borboletas
Desenha risos e cores
Vai na cauda dos cometas
Isabel acende a esperança
Deste mundo que entristece
Pelos sonhos em que dança
Com o destino que acontece
Nada de encolher os ombros.
Nada de vociferar.
É a festa da democracia.
É a nossa vez.
Decida, escolha, vote.
Não se resigne.
Nunca desista.


John Singer Sargent, 1919
Guerra irsraelo-palestiniana - um eufemismo para o genocídio a que todos assistimos em direto. O acto terrorista e insano não justifica um genocídio, nem a ocupação militar dos territórios quer Israel sempre cobiçou. A lei dos messiânicos é uma lei de paus e pedras empapados de sangue.
A guerra entre a Ucrânia e a Federação Russa. Putin é o invasor. A Europa está, de novo, à beira da guerra, não vale a pena fingir que não vê, que não sabe.
Uma criatura tresloucada e perigossíma à frente dos Estados Unidos, os pogroms iniciados com imigrantes, ouvindo-se já impropérios contra judeus, odiar o vizinho que limpa a casa, recolhe o lixo, que traz comida, conduz quem quiser aonde quiser.
Os campos de detenção, a violação de telemóveis, a perseguição de jornalistas e Juízes, a censura. Outro tresloucado perigosíssimo, acalentado pelo primeiro, destruindo aquilo que de mais importante se descobriu e implementou no mundo em prole da saúde, opondo-se a vacinas, anunciando que o paracetamol causa autismo.
Um ministro português, neste caso da defesa, a classificar cidadãos portugueses, presos em águas internacionais, não tendo feito nenhuma ilegalidade ou crime, como amigos do Hamas e por isso, subentende-se, até lhes fez bem. Um governo e um Presidente da República que não se levantaram em uníssono para defender esses portugueses, fossem o que fossem, politicamente ou outra coisa qualquer. A certeza de qualquer cidadão fora de Portugal, que o seu País não o defenderá, apoiará, seja em que situação for.
Os Venturas originais e copiados a crescerem, a crescerem, ao colo de tanta pseudo informação com pseudo entrevistas.
(...)
enquanto tudo isto acontecer, e o mais que se não diz por ser
verdade,
enquanto for preciso lutar até ao desespero da agonia,
o poeta escreverá com alcatrão nos muros da cidade:
ABAIXO O MISTÉRIO DA POESIA
(António Gedeão)
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