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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Dente de Leão
Quando Vier a Primavera
Alberto Caeiro
Pedro Lamares
Vamos regressando, dia a dia, àquela esperança que nos liberta. A música das palavras encanta-nos eleva-nos para outro espaço, outra vida, no paralelo de mundos e sentidos que, tantas vezes, ignoramos.
Primaveras, poesias, música, árvores, dias que se juntam num só, chamando-nos para a realidade deste mundo, para a alma que pulsa, os braços que anseiam as tarefas de mudar.
Tempos de tão pouca harmonia, tão pouca magia, tão pouca fantasia. Tempos escuros e azedos que temos de afastar. E nas palavras que repetimos como se fosse uma oração, uma reza de duendes e feitiços muito antigos, que nos abrem as mãos para dissipar este triste e cinzento véu que parece ter vindo para ficar.
Vamos construindo, a medo e em silêncio, estas redes que se renovam, fios de seda e lágrimas, teias de cumplicidade e força para que possamos semear a tranquilidade, a serenidade, a vontade de resistir.
Joana Alegre & Ricardo Ribeiro & Diana Vilarinho
São panos que são de ferro
Da própria malha do mal
Tecidos de medo e erro
E de um silêncio brutal
Caem no peso dos anos
Que nos atiram para trás
Apagam tudo de preto
Vestem a vida de luto
O dia é da cotovia
De noite o mocho assobia
Quando vos calam a voz
Daqui respondemos nós
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Sem cara lei que mascara
A ferida que nunca sara
Maldade, orgulho, doente
Achar que mulher não é gente
Tratam a própria existência
Loucura, incoerência
Homens sem amor de mãe
Hão de viver sempre àquem
O dia é da cotovia
De noite o mocho assobia
Quando vos calam a voz
Daqui respondemos nós
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Rasgam-se as mortalhas, e os panos são laços
Que nos unem todas em todos os espaços
Rasgam-se as mortalhas, e os panos são laços
Que nos unem todas em todos os espaços
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Quando vos calam a voz
Dаqui respondemos nóѕ
O que se tem passado com a política externa do EUA desde que Trump assumiu a Presidência, é uma veloz e irreversível cavalgada para o retrocesso civilizacional, para o voltar de um ciclo de impérios ditatoriais.
Compram-se e vendem-se países, humilham-se os seu representante eleitos democraticamente, cortam-se alianças e refazem-se algumas antigas, cujo resultado foi catastrófico.
Estamos de joelhos, real ou metaforicamente.
É difícil ser optimista quando a se concretiza.
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