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Cada um cumpre o destino que lhe cumpre. / E deseja o destino que deseja; / Nem cumpre o que deseja, / Nem deseja o que cumpre. [Ricardo Reis]
Édith Piaf & Marguerite Monnot
Le ciel bleu sur nous peut s'effondrer
Et la Terre peut bien s'écrouler
Peu m'importe si tu m'aimes
Je me fous du monde entier
Tant qu'l'amour innondera mes matins
Tant qu'mon corps frémira sous tes mains
Peu m'importe les problèmes
Mon amour, puisque tu m'aimes
J'irais jusqu'au bout du monde
Je me ferais teindre en blonde
Si tu me le demandais
J'irais décrocher la Lune
J'irais voler la fortune
Si tu me le demandais
Je renierais ma patrie
Je renierais mes amis
Si tu me le demandais
On peut bien rire de moi
Je ferais n'importe quoi
Si tu me le demandáis
Si un jour, la vie t'arrache à moi
Si tu meurs, que tu sois loin de moi
Peu m'importe si tu m'aimes
Car moi je mourrais aussi
Nous aurons pour nous l'éternité
Dans le bleu de toute l'immensité
Dans le ciel, plus de problème
Mon amour, crois-tu qu'on s'aime?
Dieu réunit ceux qui s'aiment
(carregar na imagem para aumentar)
O que se está a passar nos EUA é assustador. Como é possível alguém colocar sequer em questão a capacidade de uma mulher ser seja o que for, na política ou em qualquer outro campo, por não ter filhos? Como é possível alguém achar que ter filhos adoptivos diminui uma mulher por não serem filhos biológicos?
O retrocesso civilizacional em marcha. Será que Kamala Harris sabe cozinhar? Coser meias? Bordar? Lavar as casas de banho? Fazer as camas? Passar a ferro?
A luta presidencial nos EUA é muito mais que isso. É uma luta pela civilização.
Finalmente, Joe Biden retirou-se da candidatura presidencial, dando lugar à nova geração, pelas suas palavras, tudo indicando que será Kamala Harris.
Uma mulher, não branca, cujas frases de ordem para já gritadas, mostram alguém que acredita na democracia, na liberdade e na Justiça, demonstrando não ter medo de explicar que Donald Trump é um criminoso, um predador, um aldrabão.
Custa-me a entender que haja dúvidas na escolha. Mas, para quem se não revia em Joe Biden, até pela sua óbvia fragilidade, pode respirar de alívio.
E o mundo respirará de alívio.
Bonds of Friendship
Obrigado, Senhor, pelos amigos que nos deste.
Os amigos que nos fazem sentir amados sem porquê.
Que têm o jeito especial de nos fazer sorrir.
Que sabem tudo de nós, perguntando pouco.
Que conhecem o segredo das pequenas coisas que nos deixam felizes.
Obrigado, Senhor, por essas e esses, sem os quais, caminhar pela vida não seria o mesmo.
Que nos aguentam quando o mundo parece um sítio incerto.
Que nos incitam à coragem só com a sua presença.
Que nos surpreendem, de propósito, porque acham mal tanta rotina.
Que nos dão a ver um outro lado das coisas, um lado fantástico, diga-se.
Obrigado pelos amigos incondicionais.
Que discordam de nós permanecendo connosco.
Que esperam o tempo que for preciso.
Que perdoam antes das desculpas.
Essas e esses são os irmãos que escolhemos.
Os que colocas a nosso lado para nos devolverem a luz aérea da alegria.
Os que trazem, até nós, o imprevisível do teu coração, Senhor.
[Cardeal José Tolentino Mendonça]
Corri mundos de machado
Enterrei meu coração
Num jardim desarrumado
Com ervinhas de oração
Não sabia que eras tu
Tal o fundo da ferida
Com a alma posta a nu
Na dor desta despedida
Agarrei na tua mão
E amarrei-a à cintura
Que as flores do teu caixão
Me aliviem da tortura
A dor.
Sei da dor
e de uma parte de mim
que levaste.
A melhor
a tua
principalmente aquela
que acolhias
como se não houvesse
mais ninguém no mundo.
E agora?
Como te perdoar a falta
do teu cheiro
do teu braço
do teu riso
da tua indispensável presença?
E agora?
Como te deixar ir?
Já se despediu?
Sim, disse um até logo, como todos os dias, antes de fechar a porta, até ao minuto em que a reabria, depois de vários quilómetros de preocupações, frustrações, pequenas alegrias, estrada. Enfim, a rotina que fomos construindo pela vida, que saboreávamos à nossa maneira.
Outras despedidas não sei fazer, não existem entre nós.
Pode ser também até logo?
Não seremos o carvalho que nasce da pedra, do verde da aventura que fomos, mãos fundidas mas com ramos, não de carvalho mas de anos, profundos, amigos, amantes os dois.
Talvez aprenda a linguagem da eternidade e nos possamos falar, no aconchego do nosso amor, da fluidez dos rios que vão saltando as margens, da nitidez de uma realidade que partilharemos, só nós dois.
Mas como aprendo essa linguagem, meu querido, que abriste as nuvens que nos faltavam e não escreveste o caminho? Com que bússola ou carta astral conseguirei chegar ao teu porto?
O ataque contra Trump é inqualificável. Infelizmente os Estados Unidos não são virgens neste tipo de atentados. Era bom que o fizesse pensar na sua própria política quanto ao armamento e venda livre de armas a civis.
Para além dos ferimentos de Trump, houve mais vítimas, entre as quais o atirador.
Mas temo que seja mais uma acha para a fogueira que consome Biden.
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