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Se um dia eu souber
Ter a alma aquietada
E se o Cristo renascer
Da Palavra anunciada
Talvez a luz ilumine
Os cantos da solidão
Talvez Jesus me ensine
A curva da mansidão
A sorte que tenho em vida
No tempo de ser quem sou
A refeição repartida
Com todos a quem me dou
E então será de Natal
O rumor da madrugada
E a ventura sem igual
Que é amar e ser amada
Rui Rio ganhou, de novo, as eleições no partido, contra aquilo a que se chama o aparelho.
Cada vez mais tenho a sensação de que a propaganda dos media e o que se lê nas redes sociais nada tem a ver com a realidade. Parece existir uma bolha constituída sempre pelas mesmas pessoas, pelos nomes que nos acompanham há décadas, de dirigentes a comentadores, que falam uns para os outros e não para o comum dos cidadãos.
Rui Rio falou para fora do partido. E a preocupação pela governabilidade futura do país, quando se assiste à retórica de partidos como o PCP e o BE, que perderam a oportunidade de serem levados a sério como verdadeiros parceiros de opções políticas de fundo, que continuam a tratar o PS como pária e o querem encostar à direita, quando se assiste a um PS que parece enquistado, cansado e desgastado por 6 anos no poder e por uma gestão dificílima de uma pandemia que desestruturou, deslaçou e triturou a sociedade, quando se assiste a uma extrema direita sem vergonha e a ganhar músculo por entre os que se sentem abandonados, a procura de uma alternativa ao centro pode ser a solução.
Rui Rio ganhou estas eleições e arrisca-se a ganhar as próximas legislativas.
Emma Black
TheNetherlands Bach Society
All of Bach
Hoje esteve um dia luminoso, branco e frio. À noite já apetecem sopas, porque nos aquecem e porque são uma forma de fazer um jantar mais leve.
Decidi fazer uma sopa de tomate, com ovo escalfado. Procurei receitas na internet e adaptei à minha moda, muito ao jeito do Henrique Sá Pessoa.
Enchi os pratos com a sopa, coloquei um ovo em cada prato e acompanhei com o pão torrado.
Uma delícia!
Gostei muito de ouvir a entrevista com Manuel Alegre, na TSF.
Revejo-me em muito do que diz. Mesmo em muito.
O PS não pode perder a sua marca e não pode aceitar ser tratado como um partido inimigo e de direita pelos seus ex-companheiros.
É completamente estapafúrdio ouvir Catarina Martins dizer que foi António Costa, em conluio com Marcelo Rebelo de Sousa, a provocar o chumbo do OE para que houvesse novas eleições. Tal como é absurdo da parte de Jerónimo de Sousa dizer que não queriam eleições.
A solução nunca poderia ser outra que não a clarificação política com eleições.
Deixem-se de desculpas tontas. A responsabilidade tem que ser assumida. Se as eleições são inoportunas, deveriam ter pensado nisso quando decidiram votar contra o OE.
L'Arpeggiata - Christina Pluhar
Como se por acaso encontrei o mar
arrastado por ondas de areia e peixes verdes
numa textura de segredos longínquos
na sombra da espuma que em silêncio se desfaz.
Freedom
A sensação de que corremos contra um tempo que nos ultrapassou, cada vez mais distante.
Há 16 anos era uma pessoa muito diferente. E o meu mundo também não se assemelhava em nada com o de agora. Ou os meus olhos vêm outro mundo, outra vida, outro tempo.
Vou-me sentindo cada vez mais fora destas modas caducas e cada vez menos duradouras. As redes sociais, ao contrário do que pensava, limitam-me a liberdade de expressão, tal o policiamento e o bullying que observo. E a auto-censura impõe-se.
Vai-me apetecendo cada vez menos intervir. Qual o objectivo? Qual a necessidade?
Mesmo assim continuo. Por teimosia ou falta de censo.
Não faz mal.
Aos que ainda me seguem o meu muito obrigada pela paciência e pela resistência.
Ainda continuo.
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