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Chegámos ao fim de um ciclo.
Aos eleitores cabe agora fazer a avaliação da actuação do governo e do PS, dos partidos da Geringonça e da oposição de direita. Aos eleitores cabe agora definir o futuro.
Com tristeza e indignação vamos assistindo a declarações incompreensíveis e inaceitáveis, como as de Paulo Rangel ao pretender eleições para o fim de Fevereiro, ou as de Jerónimo de Sousa, pretendendo que não queria eleições, e também a atitudes presidenciais, como a audiência concedida a Paulo Rangel.
As eleições são a solução, mas o país não pode viver em suspenso por mais 4 a 6 meses, entre o acto eleitoral, formação de governo e aprovação do Orçamento de Estado. É bom que todos os protagonistas políticos assumam as suas responsabilidades e facilitem a celeridade dos procedimentos constitucionais.
Que se demita o Primeiro-ministro, que o Presidente dissolva o Parlamento e marque, para o mais breve possível, o dia das eleições, para que os eleitores, cansados de uma crise que não compreendem e que os assusta, possam decidir os próximos passos.
É muito importante que todos nós nos apercebamos do que está em jogo. A vez da direita e da extrema-direita coligadas, a vez do PS em maioria absoluta, a manutenção do (des)equilíbrio da última legislatura, ou um bloco central.
Certa mesmo é a tentativa de assalto ao poder de Paulo Rangel e Nuno Melo, que se preocupam mais com as suas ambições do que com o país, é a muito provável subida do Chega e o iminente regresso de alguns dos protagonistas do governo da troika.
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